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Vereadores do PSB de Cubatão exigem 
saída de dirigentes que estão no Governo

Pedido foi feito no domingo ao presidente municipal da sigla, o ex-parlamentar Marcinho

Sandro Thadeu

30/04/2024 - terça às 01h20

Cobrança
Os quatro vereadores do PSB de Cubatão - Guilherme do Salão, Rafael Tucla, Rodrigo Alemão e Sérgio Calçados - elaboraram, no último domingo, uma carta aberta direcionada ao presidente municipal da sigla, o ex-parlamentar Márcio Silva Nascimento, o Marcinho, para que seja adotado um posicionamento contundente para exigir a saída de dirigentes do partido que ainda ocupam cargos comissionados na Prefeitura. 

Na mira
Embora nenhum nome seja citado nesse documento, a coluna apurou que esse pedido tem como principal alvo o titular da pasta municipal de Turismo, Fabrício Lopes, que é o secretário-geral da legenda na Cidade. Há, ao menos, mais dois socialistas que ocupam cargos de livre provimento na Administração Municipal.

Incoerência
Os parlamentares entendem que é "injustificável" a presença de integrantes do PSB no governo do prefeito Ademário Oliveira (PSDB), pois o diretório estadual do partido já confirmou que Alemão concorrerá ao Executivo nas eleições deste ano. Na visão dos legisladores, essa situação causa "intensas especulações políticas, o que em nada colabora com os propósitos do PSB em Cubatão".

Homenagem
A Prefeitura de Cubatão fará hoje, às 11h30, o descerramento da placa da Ponte Jornalista Manuel Alves Fernandes, o Maneco, a antiga Ponte do Arco-Íris.  Trata-se de uma justa homenagem a esse grande profissional da Comunicação da Baixada Santista que elaborou muitas reportagens e trouxe muitas histórias nas páginas do jornal A Tribuna sobre a Cidade e sobre o polo industrial. Ele morreu em 26 de outubro de 2018, aos 73 anos. 

Referência
Nascido em Portugal, Maneco era muito bem-humorado e prestativo com os colegas de profissão. Observador, inteligente e sensato, ele era muito procurado pelos integrantes da classe política e sempre apresentava ideias para Cubatão. 

Troca de áreas
O prefeito santista Rogério Santos (Republicanos) sancionou ontem a Lei 4.468/2024, que permite à Administração Municipal realizar a permuta de áreas públicas municipais para viabilizar a construção de um ramal ferroviário compartilhado, no bairro da Alemoa, para interligar os terminais com a malha ferroviária federal existente. 

Investimentos na Zona Noroeste
Em contrapartida, esse grupo de empresas assumirá o compromisso de comprar um terreno particular de 15,5 mil metros quadrados localizado na Avenida Engenheiro Manoel Ferramenta Jr., no bairro Areia Branca,repassá-lo ao Município e construir um hospital pediátrico público (o primeiro desse tipo na Baixada Santista), uma escola de Educação Infantil, uma quadra esportiva e um campo de futebol em gramado. Essa área está avaliada em R$ 35,970 milhões.

Saindo na frente
O chefe do Executivo santista havia confirmado a intenção de viabilizar a construção do hospital pediátrico durante o Baile Oficial da Cidade de 2024, realizado no dia 27 de janeiro deste ano. A coluna trouxe essa informação em destaque horas depois desse anúncio. A instalação dessa unidade de saúde era uma das metas do plano de governo de Rogério registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o pleito de 2020.

Visita do vice-presidente
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) estará hoje, em Santos, para participar do lançamento do livro “Iniciação Científica na Área da Saúde”, de autoria dos cirurgiões de cabeça e pescoço e especialistas em Educação Médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Rogério Dedivitis e Mario Ferrari. O evento será realizado a partir das 9 horas, na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), que fica na Avenida General Francisco Glicério, 6/8, Encruzilhada. 

Unidade necessária
Ontem à noite, Alckmin concedeu entrevista ao programa O É da Coisa, da rádio BandNews FM. Ao ser questionado pelo jornalista Reinaldo Azevedo sobre a aliança firmada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o vice-presidente disse que a necessidade os uniu novamente, assim como na década de 1980, quando lutavam pela redemocratização do País. "Se perdendo a eleição tentaram dar um golpe, imagine só se tivessem ganho. O momento foi importante para os democratas se unirem para preservar a democracia", afirmou.

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