Em Santos, somente 32% do público-alvo recebeu 1ª dose da vacina contra dengue

Sinal de alerta
Somente 32% do público-alvo da campanha de imunização contra a dengue (crianças e adolescentes de 10 a 14 anos) recebeu a primeira dose da vacina, em Santos. Menos da metade desse grupo retornou às policlínicas para tomar a segunda dose e concluir o ciclo vacinal. O alerta foi feito ontem pelo secretário municipal de Saúde, Fábio Lopez, durante a audiência pública da prestação de contas do terceiro quadrimestre do Fundo Municipal de Saúde. O evento ocorreu na Câmara. 

Apelo
O titular da pasta afirmou que há uma tendência de aumento do número de casos dessa doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti nas próximas semanas no Brasil e em São Paulo. Por esse motivo, ele reforçou a necessidade de os pais e os responsáveis levarem as crianças e adolescentes para serem vacinados contra a dengue. 

Abaixo da meta
Lopez também mencionou que, apesar de o Município ter registrado um índice expressivo de cobertura vacinal, os números ainda não foram suficientes para atingir as metas estipuladas, que variam de acordo com o imunizante e o público-alvo. Santos não conseguiu alcançar o patamar esperado na aplicação das seguintes vacinas: hepatite B, rotavírus, febre amarela, poliomielite, pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B), tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), varicela, hepatite A infantil e DTP (que previne difteria, tétano e coqueluche). 

Falando verdades
"Embora objetivo dessa audiência seja a prestação de contas das ações da Secretaria de de Saúde referentes ao último quadrimestre, eu não posso perder a oportunidade de ressaltar a importância da vacinação e de combater a desinformação", ressaltou o titular da pasta.

Poderes distintos
Um dos itens da pauta da sessão de hoje da Câmara de São Vicente é uma proposta de alteração da Lei Orgânica (a Constituição do Município) para estabelecer critérios distintos para a fixação da remuneração dos agentes políticos do Executivo e do Legislativo. Atualmente, a legislação municipal define que os subsídios sejam definidos para a legislatura seguinte.

Reajuste anual
A proposta do prefeito Kayo Amado (Pode) prevê que os salários do chefe do Executivo, vice e secretários municipais possam ser reajustados anualmente. No caso dos parlamentares, não haveria mudança, pois a Constituição Federal estabelece de maneira explícita que os subsídios devem ser fixados para a legislatura seguinte. 

Menos burocracia
A Câmara de Santos votará hoje o projeto de lei que cria o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Santos). De autoria do Executivo, essa proposta tem o objetivo de facilitar o repasse de recursos do Município às associações de pais e mestres (APMs) em duas parcelas anuais. Essa medida garantirá maior prazo para a efetivação das despesas das escolas e a possibilidade de inclusão de gastos emergenciais. 

Recurso assegurado
De acordo com a propositura, o valor do repasse anual será de R$ 104,40 por estudante, com base nos dados do ano anterior do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação. A Administração Municipal reservou R$ 2,857 milhões para o PDDE Santos. 

Exigência
O dinheiro poderá ser utilizado para a compra de material permanente, implementação de projetos pedagógicos, desenvolvimento de atividades educacionais, assim como em despesas com serviços contábeis e na manutenção, conservação e pequenos reparos. O texto define que 30% dos recursos sejam destinados às manutenções de infraestrutura física dos colégios.

Mobilização contínua
Um grupo de mães de estudantes da rede pública de Praia Grande fizeram, na tarde de ontem, um protesto em frente ao Palácio São Francisco de Assis, cobrando do prefeito Alberto Mourão (MDB) a instalação de aparelhos de ar condicionado nas escolas. Um abaixo-assinado virtual para exigir a climatização das unidades de ensino foi lançado no último sábado e, até as 23h40 de ontem, 13.517 pessoas já tinham declarado apoio à reivindicação. 

Indignado
Segundo colocado na disputa pelo Executivo municipal nas eleições de 2020 e do ano passado, o empresário Danilo Morgado (União) ajudou a divulgar a manifestação nas redes sociais e também esteve no Paço Municipal. Ele criticou a postura da Administração Municipal. "Os portões foram fechados e a segurança foi reforçada. Qual a necessidade de tantas viaturas para mães que estão lutando pelos seus filhos? Será que essas mães são perigosas?", indagou.