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Tubarão assume a Prefeitura de Mongaguá

Após reviravolta nas negociações sobre a formação da nova Mesa Diretora, o vereador do União foi eleito presidente da Câmara e estará, de forma interina, como chefe do Executivo

Sandro Thadeu

02/01/2025 - quinta às 03h00

Tubarão no Executivo
O vereador Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (União), assumiu ontem, de forma interina, a Prefeitura de Mongaguá. Eleito presidente da Câmara para o biênio 2025-2026, o parlamentar foi alçado a essa condição, pois o nome mais votado para o Executivo nas eleições do ano passado, o empresário Paulinho Wiazowski (PP), teve o registro da candidatura indeferido pelo ministro André Mendonça, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Dois caminhos
O julgamento do caso de Paulinho no plenário do TSE somente ocorrerá a partir de 1º de fevereiro, quando os trabalhos do Judiciário serão retomados após o período de recesso. Se o político do PP sair vitorioso nesse processo, assumirá o comando do Município. Caso contrário, serão convocadas novas eleições. 

Busca pela unidade
"Mongaguá passa por esse momento por causa de uma pessoa que enganou a população e nem veio aqui hoje. Agora é um momento de união. Precisamos de todos os 13 vereadores unidos em prol da Cidade. Vamos trabalhar com seriedade para garantir o desenvolvimento de setores importantes, como saúde, segurança e  infraestrutura, nesse período em que nosso município está com mais de 500 mil pessoas, entre moradores e turistas", frisou Tubarão.

Comando provisório
Por conta dessa situação inusitada em Mongaguá, a Mesa Diretora da Câmara terá a seguinte formação provisória: presidente - Balduino Rodrigues Diniz, o Badu (Pode); vice - Adeilson José da Silva, o Baiano do Agenor (Pode); primeiro secretário - Tadeu da Educação (MDB); segundo secretário - Edinho Felismino (Republicanos). 

Reviravolta
A escolha de Tubarão para assumir o Legislativo e, momentaneamente, o Executivo é resultado da união dos parlamentares dos grupos políticos liderados pelo ex-prefeito Márcio Cabeça (Republicanos) e por Rodrigo Casa Branca (União). Ele obteve sete votos contra seis de Osvaldo de Freitas Ferreira, o Dr. Osvaldo (PL).

Bastidores do poder
Conforme apurado pela coluna, a articulação inicial sobre a formação da Mesa Diretora previa uma aliança entre os aliados de Cabeça e de Paulinho, mas foi rompida após o político do PP buscar apoio dos vereadores ligados a Casa Branca para garantir a eleição de Edilson Toron (PP) para a Presidência. Sentindo-se traídos, os vereadores próximos ao ex-prefeito decidiram apoiar Tubarão, transformando-o de coadjuvante em protagonista.

Situação incômoda
Ao menos três vezes, a energia elétrica nas dependências da Câmara de Santos caiu e voltou, após alguns segundos, nos minutos que antecederam a sessão solene para empossar o prefeito Rogério Santos (Republicanos), a vice Audrey Kleys (Novo) e os vereadores. A cerimônia ocorreu no plenário Dr. Oswaldo De Rosis. 

Fazendo história
A sessão foi presidida pela advogada Débora Camilo (PSOL), a legisladora mais votada no último pleito, com 8.016 sufrágios. Essa foi a primeira vez que uma mulher negra presidiu a sessão inaugural de uma legislatura na Cidade. 

Na esquerda
No planejamento feito pela Câmara para a distribuição dos lugares de cada vereador no plenário para a sessão inaugural, Fábio Duarte (PL), apoiador incondicional do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou na bancada da esquerda. Em tom de brincadeira, ele disse que estava incomodado e acabou levando a situação na brincadeira, assim como outros colegas. 

Deu a lógica
Pela terceira vez, Adilson Junior (PP) foi o nome escolhido para comandar o Parlamento santista. Os demais integrantes da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026 são os seguintes: Lincoln Reis (Pode) - primeiro vice-presidente; Renata Bravo (PSD) - segunda vice; Adriano Piemonte (União) - primeiro secretário; e Bispo Maurício Campos (Republicanos) - segundo secretário. 

Fora de combate
Zequinha Teixeira (PP) não participou da sessão solene de ontem, devido a um problema de saúde. 

Do Legislativo para o Executivo
Dois vereadores se licenciaram da Câmara para fazer parte do primeiro escalão do prefeito Rogério Santos (Republicanos): Bruno Orlandi (PSD) e Fabrício Cardoso (Pode). O primeiro regressará para a Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego, enquanto o segundo assumirá a pasta de Infraestrutura e Serviços Públicos. 

Os substitutos
As cadeiras deixadas serão ocupadas pelo ex-secretário de Saúde Adriano Catapreta (PSD) e pela psicóloga Claudia Alonso (Pode), garantindo a presença de três mulheres no Legislativo.

Mudança de planos
Nos bastidores, era dada como certa a indicação de Fabrício Cardoso para a presidência da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). No entanto, a equipe de governo esqueceu de um pequeno detalhe: o Supremo Tribunal Federal (STF) validou, em maio do ano passado, o trecho da Lei das Estatais que impede que parlamentares atuem na direção ou conselhos de administração de empresas públicas ou de economia mista. 

A definir
O prefeito de Santos disse que, nos próximos dias, definirá os responsáveis da CET e de outros órgãos da administração indireta, como a Fundação Pró-Esporte (Fupes), Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), Caixa de Assistência ao Servidor Público Municipal (Capep Saúde), Fundação Parque Tecnológico e Instituto de Previdência Social (Iprev). Por outro lado, Maurício Prado está de volta à presidência da Cohab Santista. 

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