Rogério Santos terá 86 minutos a mais de tempo no horário eleitoral em comparação a Rosana Valle

Saindo na frente
O prefeito santista e candidato à reeleição, Rogério Santos (Republicanos), terá o maior tempo de exposição no horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e de televisão entre os nomes que disputam o Executivo. Até 3 de outubro, dois blocos de 10 minutos serão exibidos diariamente, de segunda a sábado, em cada mídia. O atual gestor municipal contará com 4 minutos e 22 segundos de propaganda. Em seguida, aparecem Rosana Valle (PL - 2 minutos e 56 segundos), Telma de Souza (PT - 2 minutos e 18 segundos) e Nando Pinheiro (22 segundos).

Tempo precioso
Ao longo desse período de 35 dias, o atual chefe do Executivo terá à disposição um total de 4 horas, 22 minutos e 28 segundos na TV para apresentar propostas aos cidadãos e se defender das críticas da oposição, segundo calculado pela coluna. Em contraste, Rosana terá a chance de se comunicar com a população por 2 horas, 56 minutos e 32 segundos. Trata-se de uma diferença de 85 minutos e 56 segundos.

Abismo
Já Telma terá 2 horas, 18 minutos e 32 segundos para apresentar seus planos e ideias para governar a Cidade. Nando ficará apenas com 22 minutos e 28 segundos para convencer o eleitorado de que ele é a melhor opção para governar o Município. 

Cartão de visitas
No primeiro programa, que será exibido hoje, Rogério deverá apresentar os principais pontos da campanha, buscando mostrar aos santistas o trabalho desenvolvido e importantes projetos que estão em andamento na Cidade. Rosana falará sobre sua trajetória de vida, carreira profissional e de alguns projetos para a Cidade. 

Experiência e independência
Telma explicará sua decisão de se lançar novamente à Prefeitura diante de uma trajetória tão vitoriosa na vida pública. A petista também irá mencionar algumas preocupações que tem em relação ao futuro da Cidade. Por fim, Nando fará uma breve apresentação ao eleitorado e enfatizará sua independência política. 

Dia de festa
A Prefeitura de Santos assinará hoje, às 10 horas, o contrato de empréstimo de US$ 105 milhões (cerca de R$ 550 milhões) com o banco Corporação Andina de Fomento (CAF) para financiar o Programa de Macrodrenagem, Acessibilidade, Inovação e Sustentabilidade (Santos Mais). A cerimônia ocorrerá no Instituto Arte no Dique, localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.349, Rádio Clube.

Hora de executar
Os recursos serão utilizados em vários projetos para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população, como a canalização de um trecho do Rio dos Bugres, a ampliação do sistema de drenagem da Zona Noroeste e o reassentamento de famílias que vivem em palafitas em um conjunto habitacional. O programa contempla, ainda, a revitalização urbana e a pavimentação de 18 quilômetros de vias, a compra de novos equipamentos de sinalização e a expansão da rede de câmeras de monitoramento.

Na mira do Cade
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu sinal verde para a abertura de um inquérito para investigar possíveis condutas anticoncorrenciais dos práticos no Porto de Santos. A denúncia sugere que esses profissionais formam um cartel.

Parecer técnico
Segundo a nota técnica do Cade, "trata-se de um mercado de prestação de serviço em que há a contratação direta do prestador pelo tomador para que seja realizado um serviço específico. Portanto, essa negociação conjunta apresenta indícios de conduta concertada para convergência de preços entre prestadores potencialmente concorrentes".

Padrão mundial
Em resposta, a Praticagem do Brasil informou que o modelo de atendimento no País segue padrões internacionais para garantir a segurança da navegação. "Países que implantaram a concorrência na atividade viram a disputa comercial entre práticos diminuir a qualidade do serviço e recuaram após acidentes graves", justificou. 

Livre negociação
A entidade apontou que a nova Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei 14.813/24) estabeleceu regulamentos eficazes para a parte técnica e econômica da praticagem. Além disso, foi citado que o preço do serviço é negociado livremente com os armadores, mas pode ser fixado temporariamente pela Marinha, que pode formar uma comissão para avaliar os valores cobrados, consultando a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).