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Prodesan fecha 2024 com lucro líquido de R$ 66,7 milhões

Essa é a primeira vez desde 2009 que a empresa de economia mista, cujo maior acionista é a Prefeitura de Santos, encerra um exercício com receitas superiores às despesas

Sandro Thadeu

12/04/2025 - sábado às 03h27

No azul
A Prodesan, empresa de economia mista que tem a Prefeitura de Santos como acionista principal, encerrou o ano passado com um lucro líquido de R$ 66,7 milhões. A informação consta no balanço da companhia divulgado na edição de ontem do Diário Oficial do Município. Desde 2009, ela não fechava um exercício com receitas superiores às despesas.

Alívio imediato
O ex-presidente da companhia, Odair Gonzalez, afirmou à coluna que o bom desempenho financeiro é resultado direto de uma série de medidas adotadas pela equipe para reduzir o passivo acumulado, que baixou de R$ 436,8 milhões, em 2023, para R$ 378 milhões, em 2024. A principal iniciativa foi a renegociação de dívidas com a União, concluída em dezembro último, resultando em um desconto de R$ 84,2 milhões referente a multas, juros e correção monetária.

Cenário promissor 
"Fizemos uma administração austera e aproveitamos alguns programas do Governo Federal para reduzir os passivos junto à União. Deixamos a Prodesan com R$ 16 milhões em caixa", ressaltou Gonzalez. O ex-presidente explicou que avançou bastante a negociação para a empresa abater ou até zerar a dívida com a Administração Municipal (cerca de R$ 180 milhões). A proposta envolve o repasse de duas áreas para à Prefeitura: uma no Centro, onde está a Rodoviária, e outra na Alemoa. A expectativa é que esse acordo seja formalizado ainda este ano.

União incerta
O noivado entre o MDB e o União Brasil para disputar as eleições suplementares de Mongaguá passa por uma crise. Após a troca de juras de amor, a possível chapa liderada por Luiz Moura (MDB), tendo Rodrigo Casa Branca (União) como vice, está ameaçada. "A situação muda toda hora por lá. Tudo é muito complicado", desabafou uma fonte. 

Lado definido
O ex-vice-prefeito Rafael Redó (Republicanos) confirmou ontem à coluna que apoiará a pré-candidatura de Cristina Wiazowski (PP) ao Executivo. No ano passado, ele concorreu à Administração Municipal e pretendia entrar na disputa novamente, mas recuou da ideia. "Não quero continuar carregando uma rejeição nas costas que não é minha", frisou ele, sinalizando o estremecimento da relação com o ex-prefeito Márcio Cabeça (Republicanos). 

Bem posicionado
Na última quinta-feira, o Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa com diversos cenários a respeito da disputa para o comando do estado de São Paulo. Os números do levantamento e o contexto político atual reforçam que o ex-governador e ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), é o nome mais competitivo do campo progressista. Ele já manifestou o interesse em concorrer ao cargo, desde que tenha o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Passando o bastão
Chefe do Executivo paulista por quatro mandatos, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) lidera a intenção de votos em um cenário sem o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), com 29%, e fica em segundo em uma cenário tendo como adversário o atual gestor paulista (41% a 25%). Apesar disso, o socialista já manifestou a aliados que não pretende concorrer novamente a esse cargo, o que viabiliza a possível candidatura de França ao Palácio dos Bandeirantes.

Ajuda a Lula
Sem Tarcísio e sem Alckmin na disputa, o ministro do Empreendedorismo surge com 11% das intenções de voto. No cenário com o atual governador, França mantém o mesmo índice. Nas duas situações, ele ficaria à frente de Alexandre Padilha (PT), que aparece com 6% e 7%, respectivamente, e que pretende ficar no Ministério da Saúde. Os apoios de Lula e, especialmente, de Alckmin podem impulsionar uma eventual candidatura do socialista ao Palácio de Bandeirantes, fortalecendo o palanque do petista no maior colégio eleitoral do País.

Alerta ignorado
França governou o Estado entre abril e dezembro de 2018, quando tentou a reeleição, mas foi derrotado por João Doria (ex-PSDB) por uma diferença de 3,5% dos votos válidos. Naquela ocasião, a vice dele na chapa era a coronel da Polícia Militar Eliane Nikoluk (PL). Quatro anos depois, o socialista pretendia disputar novamente o cargo, pois entendia que era preciso ter uma candidatura que buscasse um maior diálogo fora do campo da esquerda. Ele abriu mão dessa possibilidade e apoiou o nome de Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda.

Nova responsabilidade
O 38º Congresso do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP) chegou ao fim ontem. Realizado no Santos Convention Center, o evento terminou com a assembleia geral que elegeu a nova diretoria da instituição. A titular da pasta de São Vicente, Michelle Luis Santos, será a primeira secretária do colegiado. Já o santista Fábio Lopez fará parte do Conselho Fiscal da entidade.

Repeteco
A edição do congresso do próximo ano será realizada novamente em Santos. O martelo foi batido ontem durante o evento, que recebeu mais de 3 mil gestores e técnicos da área da saúde.

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