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Policiais e GCMs aposentados podem reforçar as equipes do CCO de Santos

De autoria do vereador Sérgio Santana (PL), proposta foi aprovada ontem pela Câmara

Sandro Thadeu

22/11/2024 - sexta às 02h00

Reforço na segurança
A Câmara de Santos aprovou ontem, em segunda discussão, o Projeto de Lei 70/2022, que assegura 50% das vagas de trabalho disponíveis no Centro de Controle Operacional (CCO) da Prefeitura para guardas municipais, policiais militares e civis aposentados. Localizado no embasamento do Paço Municipal, o CCO é uma central de inteligência que realiza um monitoramento 24 horas da Cidade com auxílio das câmeras de monitoramento.

Olhar diferenciado
De autoria do vereador Sérgio Santana (PL), a matéria prevê a implantação dessa iniciativa por meio de uma parceria público-privada (PPP). Para atuar nesse serviço, os interessados deverão comprovar a experiência profissional relacionada às atividades desenvolvidas no CCO. Agora, a propositura seguirá para a sanção do prefeito Rogério Santos (Republicanos).

Exemplo de Praia Grande
"Estamos falando do maior equipamento de segurança da Cidade, que não conta com pessoas especializadas para operar o CCO. O número atual (de servidores) é muito pequeno, diferentemente de Praia Grande, que possui uma estrutura semelhante a nossa, mas com vários agentes atuando na procura do flagrante", afirmou Santana. 

Ressalva
Débora Camilo (PSOL) foi a única integrante do Parlamento que votou contra o projeto de lei. Na avaliação dela, a aprovação da matéria abre caminho para a Prefeitura terceirizar esse setor. "Embora reconheça a preocupação do vereador com a questão da segurança, a gente sabe que o governo atual gosta de reduzir o número de concursos, diminuir a quantidade de servidores e privatizar todas as frentes possíveis", justificou. Telma de Souza (PT) optou por se abster. 

O preferido
O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) lidera as intenções de voto para o Palácio dos Bandeirantes, segundo levantamento realizado pelo Paraná Pesquisa e divulgado ontem. O chefe do Executivo paulista aparece com 40,5%, seguido pelo empresário Pablo Marçal (PRTB - 20,5%), pelo ex-governador Márcio França (PSB - 12,6%) e pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT - 7,7%).

Direita na dianteira
O instituto simulou dois cenários sem a candidatura de Tarcísio. Em um deles, o integrante do PRTB lidera com 28,3% e fica empatado tecnicamente com o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB - 27,2%). França fica em terceiro, com 14,6%, e Padilha vem na sequência (7,7%).

Marçal em vantagem
No terceiro cenário, Marçal, o grande personagem das eleições deste ano, está na dianteira com 32,5% e o ex-governador desponta em segundo (17%). Em um patamar inferior, o secretário de Estado de Segurança, Guilherme Derrite (PL - 9,4%), e Padilha (8,8%) surgem empatados tecnicamente. No total, foram entrevistadas 1.684 pessoas, de 88 municípios, entre os dias 15 e 19 deste mês. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Agradecimento
Após a divulgação dos resultados, França relembrou a parceria com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na construção de políticas públicas entre 2015 e 2018 e agradeceu a lembrança do eleitorado. "Esse reconhecimento me enche de alegria, mas, acima de tudo, reforça o compromisso de continuar servindo a nossa população com transparência e resultados", ressaltou. 

Dois pesos...
Tarcísio usou as redes sociais ontem para lamentar a morte do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, baleado por um policial militar em um hotel na Vila Mariana, na Capital. "Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância", ressaltou.

... duas medidas
Por outro lado, o chefe do Executivo paulista não fez, até o momento, nenhuma menção em relação ao garoto Ryan, de 4 anos, morto por uma bala perdida no Morro do São Bento, em Santos, no último dia 5. A corporação admitiu que o tiro provavelmente partiu de um PM. Também não houve manifestação sobre a intimação dos policiais durante o cortejo e sepultamento do menino no Cemitério da Areia Branca. Naquela mesma semana, ele elogiou o secretário Derrite.

Vitória folgada
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Subseção Santos, Raphael Meirelles, foi reconduzido ao cargo por mais três anos. Ele venceu a eleição realizada ontem ao conquistar 73,67% dos votos válidos (3.523 sufrágios), superando Marília Bonavides, que obteve 26,33% (1.259). Em âmbito estadual, Leonardo Sica, candidato da situação, será o responsável por comandar a entidade. Os novos mandatos terão início em 1º de janeiro de 2025.

Ações concretas
O vencedor da disputa, em Santos, mencionou alguns feitos à frente da instituição ao longo dos últimos anos, como a parceria com o Tribunal de Justiça para a digitalização dos processos físicos de todas as varas da comarca, a luta pela volta do IML para a Cidade e a criação da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. "Estamos em um momento em que ninguém aguenta mais palavras em vão. As pessoas querem soluções e nós demos isso em três anos. Para o próximo triênio, nossa postura será a mesma: buscar soluções para as pessoas”, destacou Meirelles.

Força da situação
Assim como em Santos, os candidatos da situação à presidência da OAB se saíram vitoriosos nas demais subseções da Baixada Santista: Elisa Ambrosina Ceravolo Andrade (Bertioga - reeleita), Antônio Sarraino (Cubatão - reeleito), Roseli Aparecida Costa Veiga de Morais (Guarujá - atual secretária geral), Thiago Augusto Seabra Marques (Itanhaém/ Mongaguá/ Itariri - atual vice-presidente), Hélio Marcos Pereira Junior (Peruíbe - reeleito), Franco Paes Pinto Antunes (Praia Grande - reeleito) e Graziele de Pontes Kliman (São Vicente - atual tesoureira). 


 

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