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Em 2026, cada partido poderá lançar dois candidatos à Casa Alta do Congresso Nacional
Sandro Thadeu
28/01/2025 - terça às 01h15
Bem na fita
A deputada federal e jornalista Rosana Valle é um dos nomes cotados no PL para disputar o Senado por São Paulo nas eleições do próximo ano, conforme apurado pela coluna. Em 2026, a população de cada estado escolherá dois representantes para a Casa Alta do Congresso Nacional. Portanto, os partidos poderão lançar dois candidatos para esse cargo.
Disputa interna
No caso do PL, está praticamente certo que um dos concorrentes ao Senado será o parlamentar federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Rosana deve disputar a outra vaga com o secretário de Estado de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Diferenciais
Sob a condição de anonimato, algumas fontes da sigla admitem que a jornalista conquistou um protagonismo no partido e tem se destacado junto ao público feminino como presidente estadual do PL Mulher. Além disso, foi apontado que Rosana goza da confiança de Jair Bolsonaro e possui uma grande amizade com a esposa dele, Michelle. Além de manter uma base eleitoral consolidada na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, há o entendimento que ela vem conquistando um espaço cada vez maior na imprensa nacional, o que a torna uma candidata com potencial em outras regiões do Estado.
Aposta certeira
Coordenador do PL na Baixada Santista ao lado de Rosana, o deputado estadual Tenente Coimbra acredita que realmente há chances reais de a colega de sigla disputar o Senado. "A Rosana é uma parlamentar competente, extremamente bem votada em 2022 e em 2024 e que tem a confiança do nosso presidente Bolsonaro e do nosso governador Tarcísio (Gomes de Freitas - Republicanos). Ela tem feito um trabalho com o PL Mulher ao longo de todo estado, o que a cacifica ainda mais para essa missão", disse.
Alternativa
Coimbra também não descarta a hipótese de a jornalista ser indicada como vice de Tarcísio, que deverá tentar a reeleição no próximo ano. Em 2022, ela foi convidada a integrar a chapa majoritária. No entanto, preferiu tentar renovar o mandato e atingiu esse objetivo com tranquilidade, dobrando o número de votos: de 106.100 sufrágios, em 2018, passou para 216.437, em 2022.
Cabeça no mandato
A assessoria de Rosana informou que a deputada mantém foco no seu mandato e desconhece qualquer conversa sobre as eleições de 2026.
Novo desafio
Quarto suplente do PSB na Câmara de Santos, após conquistar 962 votos no pleito do ano passado, o arquiteto e urbanista Lipe Albino aceitou o convite do prefeito Rogério Santos (Republicanos) para assumir o cargo de diretor do Departamento de Desenvolvimento Urbano, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade.
Passagem marcante
Em setembro de 2022 e em novembro de 2023, Albino atuou no Parlamento. Uma das propostas dele resultou na Lei 4.431/2023, que instituiu a Política Municipal de Fornecimento Gratuito de Medicamentos à Base de Canabidiol nas unidades de saúde da rede pública municipal e privada conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Sempre na ativa
Após oito anos seguidos exercendo a vereança em Santos, a ex-prefeita Telma de Souza (PT)
seguirá contribuindo com propostas e discussões para o desenvolvimento da região. Hoje, às 18h30, a petista fará o relançamento do Instituto de Políticas Públicas para o Desenvolvimento da Baixada Santista (IBS), que passará a ter o nome de Instituto Telma de Souza.
Entidade suprapartidária
O objetivo dessa instituição é se aprofundar em diversos temas, como combate à desigualdade social, cultura, educação, integração porto-cidade, mobilidade urbana e saúde. "Queremos reforçar propostas e projetos que apresentei em vários cargos e funções que exerci nesses mais de 40 anos de vida pública. Nossa entidade será suprapartidária, preservando a nossa visão social e democrática, que, mais do que nunca, precisa ser defendida junto aos diversos setores da sociedade", destacou Telma, que teve três mandatos como deputada federal e dois como parlamentar estadual.
Muita calma nessa hora
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada do país da Organização Mundial de Saúde (OMS), gerando uma onda de reações negativas. O secretário adjunto de Saúde de Guarujá, o epidemiologista Fábio Mesquita, afirmou que o chefe do Executivo estadunidense tenta passar a ideia equivocada de que as organizações multilaterais dependem única e exclusivamente do governo de um país. Com 12 anos de experiência na Ásia como integrante da OMS, o médico avalia que essa decisão de Trump não representará o fim da instituição.
Alternativas
Mesquita lembrou que o presidente dos Estados Unidos adotou essa mesma postura no final do primeiro mandato (2017-2021). Apesar disso, a OMS seguiu firme e forte. "A arrecadação da OMS foi suplantada pelos países europeus, fundações, como Bill Gates e Elton John, e artistas, exemplo de Lady Gaga, Billie Eilish e John Legend. Portanto, a maior organização de saúde do planeta não vai fechar ou parar suas atividades fundamentais por causa de um presidente de um país", ressaltou.
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