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Na última segunda-feira, a maioria dos parlamentares adiou a votação de projetos de lei que tratam de investimentos em Mongaguá com verbas estaduais e de emendas parlamentares
Sandro Thadeu
05/06/2024 - quarta às 03h00
Nova derrota
O prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça (Republicanos), sofreu um novo revés da Câmara, na noite da última segunda-feira. Os vereadores de oposição, que hoje são maioria na Casa de Leis, conseguiram aprovar o adiamento da discussão de cinco projetos de lei com pedidos de autorização para o Executivo abrir créditos adicionais suplementares para a realização de obras de infraestrutura e de investimentos na área da saúde com recursos oriundos de emendas parlamentares e do Governo do Estado.
Chance perdida?
O chefe do Executivo viajou ontem para Brasília, onde permanecerá até amanhã para uma série de compromissos. À noite, ele fez uma live para criticar a "falta de responsabilidade" dos opositores no Parlamento que estão retardando, de forma intencional, a aprovação de propostas que buscam melhorar a qualidade de vida dos munícipes. "Estamos correndo o risco de perder esses recursos. (...) A Câmara deve ser soberana para atender a população de Mongaguá. Não vou me calar diante de comportamentos infantis e sem compromisso com o povo. Não dá para torcer contra a Cidade", desabafou.
Quantia milionária
Dos pedidos de créditos adicionais suplementares que ainda serão analisados pelo Legislativo, dois deles se referem a emendas para a área da saúde, sendo R$ 2,5 milhões indicados pelo deputado federal David Soares (União) e R$ 950 mil do parlamentar estadual Bruno Zambelli (PL). Há, ainda, R$ 2,212 milhões apresentados pelo deputado federal Fausto Pinato para a pavimentação asfáltica do Conjunto Residencial Mazzeo e R$ 700 mil oriundos do Governo do Estado para a construção da nona etapa da ciclovia da Avenida Monteiro Lobato, no Flórida Mirim.
Mais recursos
No primeiro dia de atividades na capital federal, o prefeito de Mongaguá e a secretária municipal de Assistência Social, Monica Melo Gomes, estiveram reunidos com o deputado federal e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira. O diálogo com o parlamentar rendeu bons frutos, como a destinação de R$ 750 mil para a saúde (setor de urgência e emergência) e R$ 1,099 milhão para um projeto de turismo na região central.
Mudanças no primeiro escalão
O prefeito de Itanhaém, Tiago Cervantes (Republicanos), fez ontem algumas mudanças no primeiro escalão do governo em razão do calendário eleitoral. Dois nomes do União Brasil que estão sendo cotados para ser o vice dele no pleito deste ano tiveram de deixar a gestão: César Augusto de Souza Ferreira, que estava à frente da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, e José Renato Costa de Oliva, que comandava a pasta de Serviços e Urbanização. Eles foram substituídos por Marcelo Gomes da Silva e Luiz Gustavo Coquemala, respectivamente.
Responsabilidade redobrada
Frank Willian Miranda Lima assume a Secretaria de Administração no lugar de Hugo Di Lallo (PSD), que retomará o mandato de vereador e também assumirá a responsabilidade de ser o coordenador geral da campanha de Cervantes. A área da Saúde estará nas mãos de Marcelo Gonçalves de Jesus com a saída de Guacira Nóbrega Barbi.
Contra a parede
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa aprovou, na tarde de ontem, o pedido de convocação do diretor-presidente da Amil, José Seripieri Filho, para esclarecer os motivos do cancelamento unilateral de diversos contratos dos beneficiários do plano de saúde, incluindo portadores de doenças raras e pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Esse requerimento é de autoria da deputada estadual Solange Freitas (União). Os representantes da Unimed e da gestora de planos de saúde Qualicorp também terão de ir ao Parlamento paulista para dar explicações sobre os cortes abruptos e bruscos de clientes.
Miopia
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado promoveu ontem, em Brasília, audiência pública para debater o mesmo assunto. Durante o evento, foi divulgado que a Secretaria Nacional do Consumidor recebeu mais de 5.400 reclamações sobre o cancelamento unilateral de contratos por parte das operadoras. Por outro lado, a diretora-adjunta da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla Figueiredo Soares, afirmou não ter notado o aumento de reclamações de usuários sobre essa questão.
Óticas diferentes
Durante essa discussão promovida pelo Senado, o diretor da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais, afirmou que 55% das operadoras existentes no Brasil fecharam o ano passado com resultado negativo e que 309 delas têm resultados negativos. Juntas, elas possuem 23 milhões de clientes. Em contrapartida, a advogada Marlla Mendes de Sousa citou que o lucro líquido do segmento, em 2023, foi de R$ 3 bilhões, conforme indicado pelo Painel Econômico e Financeiro da Saúde Complementar, divulgado pela ANS.
Novo visual
A Câmara de Santos realizará hoje, a partir das 19 horas, audiência pública para discutir o novo projeto das calçadas nos conjuntos habitacionais Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, popularmente conhecido como BNH, e do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), ambos localizados no bairro Aparecida.
Local diferente
Normalmente, esse tipo de evento é realizado nas dependências do Legislativo, mas a atividade de hoje ocorrerá no Restaurante Buffet Giani, que fica na Avenida Alexandre Martins, 135, Aparecida, após um pedido apresentado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e Habitação Social do Legislativo.
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