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Marcia Rosa não disputará a Prefeitura de Cubatão

A pedido do PT, a ex-chefe do Executivo concorrerá ao Legislativo

Sandro Thadeu

26/07/2024 - sexta às 01h45

Mudança de planos
A professora e ex-prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, decidiu não concorrer ao cargo de chefe do Executivo nas eleições deste ano. No final da noite de ontem, a docente confirmou a informação à coluna e explicou que, a pedido da direção do partido, sairá candidata ao Legislativo para reforçar a chapa de vereadores. A legenda não consegue eleger um parlamentar na Cidade há duas legislaturas. 

Volta às origens
De 2001 a 2008, Marcia exerceu a vereança e teve uma atuação de destaque na Câmara. O bom desempenho na função a credenciou a disputar a Administração Municipal, em 2008, quando venceu o pleito e foi reeleita quatro anos depois. "Às vezes, na política, a gente precisa dar um passo atrás. Estamos sempre recomeçando a cada dia. O Parlamento sempre foi muito desafiador e foi onde iniciei a minha jornada política. Se esse é o meu papel, a minha missão neste momento para fortalecer o PT em Cubatão, é isso que estou disposta a fazer", ressaltou. 

Indefinição
O anúncio da petista ocorreu horas antes da convenção da federação Brasil da Esperança (formada por PCdoB, PT e PV), que está agendada para hoje, às 17 horas, na Avenida Nações Unidas, 110, Vila Nova. Conforme apurado pela coluna, ainda não está definido se o grupo vai anunciar quem irá apoiar na disputa pelo Executivo. A possibilidade mais provável é que as legendas reforcem a coligação liderada pelo candidato Rodrigo Alemão (PSB). 

Suspense
O PSDB de Guarujá havia agendado a convenção municipal para hoje, às 18 horas, no Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Amazonense, mas precisou adiar o evento para o dia 4 de agosto. Ao tomar essa decisão, a direção da sigla espera atrair ao menos mais uma legenda para apoiar a pré-candidatura a prefeito do engenheiro Adilson de Jesus. Até lá, novas mudanças podem ocorrer, devido ao dinamismo da política. 

Nova opção
Os eleitores de Bertioga ganharam mais uma opção de voto para prefeito nas eleições deste ano. Na noite de ontem, o Podemos realizou a convenção municipal e homologou a candidatura ao Executivo de Valdizar Albuquerque da Silva, presidente licenciado do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp). O vice da chapa será o atual presidente do partido no Município, Alicio Honorio de Andrade.

Política na veia
Nascido em Acopiara (CE), Valdizar mora em Bertioga há 18 anos e atua nas áreas ambiental, cultural e de inclusão. Ele iniciou a militância política em 2008, quando ingressou no PV, e foi um dos fundadores da Rede no Estado. Posteriormente, migrou para o PHS, agremiação pela qual concorreu a deputado estadual, em 2014. No ano seguinte, o técnico de segurança do trabalho assumiu a presidência da sigla na Cidade e foi um dos organizadores do movimento Mobilizador Bertioga. Em 2016, ele se lançou como pré-candidato ao Executivo, mas a agremiação decidiu apoiar o nome de Caio Matheus, que foi eleito naquele ano. 

Experiência administrativa
Desde 2017, Valdizar passou por várias funções na Administração Municipal. A mais recente delas foi a de assessor de Relações Legislativas. O integrante do Podemos também esteve à frente de quatro coordenadorias: Controle de Ocupação; Licenciamento Ambiental; Projetos de Inclusão e Acessibilidade; e Gestão Cultural e Eventos. Além disso, trabalhou como assessor parlamentar da deputada estadual Dra. Damaris Moura (PSDB) entre maio de 2021 e novembro de 2022.

Ameaça
A advogada Gabriela Ortega e o estudante universitário Luis Henrique Fernandes, ambos pré-candidatos ao Legislativo de Santos pelo PT, afirmaram ter sido ameaçados pelo delegado Fabiano Barbeiro, na manhã de ontem. O incidente ocorreu durante uma operação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal no Mangue Seco, na Zona Noroeste.

Clima quente
"Estávamos na praça com os moradores e o delegado ameaçou 'meter bala', caso não abandonássemos o local", afirmou Fernandes. Segundo Gabriela, o delegado teve uma postura truculenta ao pedir que as pessoas não ficassem concentradas naquele local. Ela argumentou que o direito de reunião está assegurado na Constituição. Então, o agente da segurança pública retrucou ao pedir para a advogada "parar de gracinha" e ir embora. Quando Gabriela perguntou se aquilo era uma ameaça, Barbeiro respondeu que se tratava de "uma advertência". 

Ataque inaceitável
O diretório do PT em Santos divulgou uma nota para repudiar a violência institucional praticada contra os moradores do Mangue Seco e a intimidação sofrida pelos pré-candidatos ao Legislativo chamados pela população para defendê-la. "A violência de Estado praticada em bairros periféricos de nossa cidade passou a ser política permanente, como no caso desta operação com o propósito de destruir barracos ocupados pelo povo pobre da nossa cidade. A segurança pública nas periferias, em vez de direito, passou à ameaça permanente", destacou.

Corregedoria à disposição
A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que as corregedorias das polícias estão à disposição para formalizar e apurar qualquer denúncia contra seus agentes. A pasta explicou que a Prefeitura solicitou apoio das polícias Civil e Militar para um força-tarefa na Zona Noroeste com o objetivo de coibir crimes ambientais em áreas de mangue. Durante a operação, foram encontrados dois motores de popa escondidos no mangue. O responsável por um ferro-velho foi autuado por práticas ilegais. "A presença das forças policiais ajudou a interromper atividades criminosas, mas houve tentativas de obstrução do trabalho", justificou.
 

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