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Eleição de Santos voltará a ser decidida no 2º turno após 20 anos

Rogério Santos (Republicanos) fecha 1º turno com 1.499 votos a mais do que Rosana Valle (PL). A deputada federal obteve mais sufrágios em duas das três zonas eleitorais da Cidade

Sandro Thadeu

07/10/2024 - segunda às 04h10

Decisão adiada
Após duas décadas, os eleitores santistas terão de ir às urnas no segundo turno para decidir quem será o próximo prefeito. Candidato à reeleição, Rogério Santos (Republicanos) conquistou 101.498 votos (43,29% dos sufrágios válidos, ou seja, excluídos brancos e nulos) contra 99.999 obtidos pela deputada federal Rosana Valle (PL - 42,65%).

Maior vantagem na 118ª Zona Eleitoral
Rogério levou a melhor na 118ª Zona Eleitoral, que abrange os bairros da Zona Noroeste, Área Continental, região central, Encruzilhada, Vila Mathias e maior parte dos Morros. O atual chefe do Executivo alcançou 49,86% dos votos válidos (39.483) contra 35,43% da adversária (28.054).

Rosana vai melhor na 272ª Zona Eleitoral
Já na 272ª Zona Eleitoral, onde estão os eleitores da Aparecida, Embaré, Estuário, Macuco e Ponta da Praia, Rosana apareceu na dianteira com 46,89% (34.553 sufrágios) contra 38,86% (28.637) do integrante do Republicanos. 

Maior equilíbrio
Rosana também venceu na 273ª Zona Eleitoral, que concentra os eleitores do Boqueirão, Campo Grande, Gonzaga, José Menino, Marapé, Morro do Marapé, Morro do José Menino, Morro Santa Terezinha, Pompeia e Vila Belmiro. A parlamentar surgiu com 45,82% dos votos válidos (37.392) contra 40,9% (33.378) do atual prefeito.

Faltas em excesso
Um fato que chamou muito atenção da coluna foi o elevado índice de abstenções (29,26%) em Santos. O número de eleitores que não compareceu às urnas (103.499) foi superior às votações dos candidatos que irão disputar o segundo turno.

Virou tradição
Assim como vem ocorrendo nas últimas eleições municipais, o novo gestor municipal de Guarujá será definido no segundo turno. O ex-prefeito Farid Madi (Pode) terminou essa primeira etapa da disputa com 42,54% dos votos válidos (70.753) e terá como adversário o vereador Raphael Vitiello (PP), que obteve 25,49% (42.398 sufrágios).

No sufoco
Nome apoiado pelo prefeito Luiz Maurício (PSD), o advogado Felipe Bernardo (PSD) saiu vencedor da disputa pela Administração Municipal ao obter 14.146 votos. Foram apenas 81 sufrágios a mais do que o segundo colocado, o ex-chefe do Executivo Gilson Bargieri (MDB - 14.065). Emer Jaoude (PL) ficou em terceiro lugar (29,25% - 11.662).

Emoção até o fim
Em Cubatão, a disputa também foi muito acirrada. Candidato governista, Cesar Nascimento (PSD) saiu vencedor das urnas ao conquistar 40,47% dos votos válidos (27.180 sufrágios), superando o colega de plenário da Câmara Rodrigo Alemão, que alcançou 39,63% (26.613 votos). A diferença foi de apenas 567 sufrágios. A virada ocorreu na reta final da apuração.

Índice invejável
Por outro lado, o chefe do Executivo de São Vicente, Kayo Amado (Pode), foi reeleito com 87,6% dos votos válidos, com 147.382 sufrágios. Esse resultado o colocará em evidência no cenário nacional, assim como ocorreu com o ex-governador Márcio França (PSB), em 2000. Naquele ano, o socialista foi reconduzido ao comando da Cidade por mais quatro anos, atingindo 93% dos votos válidos. 

Deu a lógica
Em Bertioga, o atual vice-prefeito Marcelo Vilares (União) venceu a disputa municipal ao alcançar 68,48% dos votos válidos (24.553). O principal cabo eleitoral dele foi o atual chefe do Executivo, Caio Matheus (PSD), que possui uma gestão bem avaliada pela população. 

Em aberto
Paulinho Wiazowski (PP) foi o nome mais votado para a Prefeitura de Mongaguá, mas não foi declarado vencedor pela Justiça Eleitoral. Ele, que comandou o Município entre 2009 e 2012, teve o registro de candidatura indeferido em primeira instância. O ex-chefe do Executivo recorreu da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que ainda não concluiu esse julgamento. 

Feito inédito 
Com 64,66% dos votos válidos (107.796 sufrágios), o deputado federal Alberto Mourão (MDB) venceu a disputa pela Prefeitura de Praia Grande. Essa será a primeira vez que um político da Baixada Santista assumirá o comando de um município pela sexta vez. O parlamentar saiu vencedor nas urnas nos pleitos de 1992, 2000, 2004, 2012 e 2016.

Mandato renovado
Assim como Amado, o prefeito de Itanhaém, Tiago Cervantes (Republicanos), foi reconduzido ao cargo por mais quatro anos, com 34,45% dos votos válidos (18.035).

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