Climão marca a reunião da Uvebs com  a direção do Hospital Guilherme Álvaro

Clima quente
A reunião realizada ontem pela diretora do Hospital Guilherme Álvaro (HGA), Mônica Mazzurana, para apresentar a estrutura, os serviços oferecidos e o planejamento estratégico da unidade aos parlamentares da região ficou marcada por uma discussão entre o parlamentar santista Marcos Caseiro (PT), que trabalha como médico no complexo de saúde, e Cadu Barbosa (PRD), de Praia Grande, atual presidente da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs). 

Dedo na ferida
Após a apresentação de Mônica, foi aberto um espaço para questionamentos. O primeiro a se manifestar foi o petista, que reclamou de um atraso de 35 minutos para iniciar a atividade. Ele fez duras críticas à gestão do complexo hospitalar e perguntou à diretora se os serviços de assistência materno-infantil serão fechados.

Passou o pito
Barbosa se incomodou com o tom desrespeitoso de Caseiro em relação à Mônica e à menção ao atraso. Por esse motivo, chamou a atenção do médico, que não gostou. Houve um bate-boca entre eles e o petista deixou o local. Após esse incidente, parte dos 40 vereadores presentes também decidiu ir embora. Um trecho dessa discussão foi divulgado pelo petista nas redes sociais.

Avaliação positiva
O presidente da Uvebs entende que o encontro foi muito positivo, porque cerca de 50% dos parlamentares eleitos na última eleição estão no primeiro mandato e passaram a conhecer melhor a estrutura e os serviços ofertados pelo HGA. Em março, a entidade pretende fazer uma nova reunião e convidar os representantes do Departamento Regional de Saúde (DRS-4) para cobrar explicações sobre o possível fechamento dos serviços de assistência materno-infantil do hospital do hospital e sobre o gerenciamento do sistema de regulação de oferta de serviços de saúde. 

Protesto
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficinal do Estado de São Paulo (Apeoesp), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Frente Feminista da Baixada Santista realizam hoje, a partir das 13 horas, um ato em frente ao antigo prédio do Escolástica Rosa, na Aparecida, em Santos, para protestar contra a ideia de instalar naquele espaço pertencente à Santa Casa uma escola voltada para filhos de policiais, nos mesmos moldes dos colégios militares do Exército.

Apoio fundamental
Em entrevista concedida ontem ao programa ZR News, da rádio Santa Cecília FM, a deputada federal Rosana Valle (PL) afirmou que o Governo do Estado pretende instalar duas escolas desse tipo, sendo que uma delas pode ficar na Baixada Santista. A parlamentar revelou que o provedor da irmandade, Ariovaldo Feliciano, já havia apresentado essa sugestão ao governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e solicitou que ela reforçasse esse pleito junto ao chefe do Executivo paulista. 

Hipocrisia
Rosana também expressou estar incomodada com as críticas e protestos contra a proposta do imóvel tombado receber um colégio militar. "A gente percebe as pessoas se mobilizando contra a escola militar. Gente, é um projeto que seria bom para a nossa região, se o Governo do Estado aceitasse. Eu acho que seria bom. É melhor deixar o Escolástica Rosa em estado de abandono, deteriorado? Acho uma hipocrisia você pegar a questão ideológica e colocar acima do desenvolvimento e do que a gente quer de bom", lamentou. 

Debate necessário
Na sessão da última terça-feira, o vereador de Santos Paulo Miyasiro (Republicanos) apresentou um requerimento para que a Câmara promova uma audiência pública a fim de discutir a melhor solução para o prédio do Escolástica Rosa. "Queremos ouvir as autoridades constituídas, o representante da Santa Casa e demais instituições do terceiro setor para buscar uma solução democrática que atenda a todos", justificou.

Encontro marcado
A instalação de quatro condomínios logísticos retroportuários em Cubatão, Guarujá, Santos e São Vicente será o tema de uma audiência pública convocada pela Autoridade Portuária de Santos (APS) e pela Frente Parlamentar Mista dos Portos Nacionais (coordenada pelo deputado federal Paulo Alexandre Barbosa, do PSDB). O evento ocorrerá no próximo dia 26, às 17 horas, no auditório da estatal. 

Melhor organização
Juntos, esses novos espaços terão capacidade para receber até 2.820 caminhões, o que resultará em melhorias no controle de acesso desses veículos ao Porto de Santos, diminuindo os impactos no trânsito desses municípios. Os caminhoneiros terão acesso a vários serviços nesses condomínios, como assistência médica. 

Coração triste
O vereador de São Vicente Dercinho Negão do Caminhão (União) vem passando por momentos delicados em razão de perdas familiares. Na última segunda-feira, a irmã dele, Jordânia, morreu de forma repentina. Dois dias depois, faleceu a mãe Maria Terezinha. "Meu Deus, meu coração está despedaçado", desabafou o parlamentar nas redes sociais.