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A unidade pode ser instalada no prédio do extinto Instituto Escolástica Rosa
Sandro Thadeu
08/02/2025 - sábado às 02h30
Contra a militarização
O presidente do PT em Santos, o vereador Chico Nogueira, apresentou, na última quinta-feira, uma moção de repúdio contra a ideia de transformar o conjunto arquitetônico tombado do extinto Dona Escolástica Rosa, no bairro da Aparecida, em um colégio militar para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. A possibilidade de o imóvel histórico abrigar esse tipo de unidade de ensino foi defendida pela deputada federal Rosana Valle (PL) e já foi discutida com o secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Projeto equivocado
Na avaliação do petista, a militarização da escola pública representa um retrocesso. "Além de não ser compatível com a formação de um ser humano livre, a escola militar não é eficiente nem para atingir os fins estratégicos, ou seja, o controle da violência e a melhora em índices de aprendizado", ressaltou.
Diferencial
Em entrevista concedida ontem à rádio CBN Santos, o parlamentar estadual Tenente Coimbra (PL) explicou que a proposta levada ao Governo do Estado prevê que o imóvel histórico pertencente à Santa Casa de Santos prevê que o espaço receba uma escola para filhos de policiais militares, civis, técnicos-científicos e penais nos mesmos moldes dos colégios militares do Exército.
Atrativo
O deputado explicou que a proposta busca atrair policiais militares para a Baixada Santista. Parte das vagas seria destinada também à população em geral. "A gente sabe que muitos policiais militares não querem a transferência para a Baixada Santista em razão das características criminais e pelo alto custo de vida. A criação dessa escola é uma forma de atrair os policiais e prestigiar aqueles que já estão aqui", destacou.
Efeito Neymar
A rede hoteleira de Santos registrou um índice de ocupação de 75% na última quarta-feira. Foi neste dia que o jogador Neymar fez sua reestreia pelo Santos na partida contra o Botafogo-SP, na Vila Belmiro. Essa informação foi divulgada ontem pelo secretário municipal de Turismo, Comércio e Empreendedorismo, Thiago Papa, durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã Litoral Paulista, da rádio Jovem Pan Santos, apresentado pelo jornalista Alex Frutuoso.
Desrespeito à lei
Durante a transmissão do confronto entre o Peixe e o time de Ribeirão Preto realizada pela rádio Bandeirantes, o narrador Ulisses Costa fez um desabafo no ar ao denunciar a violação à Lei Antifumo (Lei Estadual 13.541/2009). "Vou dizer uma coisa: tem um cara fumando na cabine ao lado. Você acredita nisso? Isso é o fim do mundo", lamentou.
Resposta inconclusiva
A Secretaria de Estado da Saúde foi questionada sobre possíveis sanções ao Santos Futebol Clube pelo descumprimento da legislação, mas não forneceu uma resposta conclusiva. A pasta se limitou a informar que o estádio e suas dependências foram inseridos no cronograma de inspeções e de monitoramento do Centro de Vigilância Sanitária em dias de evento para constatar o cumprimento da lei.
Luto
Morreu ontem o ex-secretário de Meio Ambiente de Santos e ex-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), José Eduardo de Campos Siqueira. Ex-integrante do Conselho Nacional de Saúde, ele atuou na Administração Municipal durante a gestão do prefeito David Capistrano (PT, 1993-1996) e foi um dos articuladores da 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, realizada em junho de 1994.
Referência no Saneamento
Formado em Filosofia, Siqueira trabalhou como químico na Sabesp. Ex-diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), o ex-secretário foi uma das vozes mais importantes na defesa da criação do primeiro marco regulatório do saneamento no País, a Lei Federal 11.445/2027. Além disso, teve um papel de destaque na articulação para a criação do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Saneamento, uma demanda histórica dos trabalhadores e dos sindicatos do setor.
Sob nova direção
O conselheiro Antonio Roque Citadini é o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). Ele, que é o decano do órgão e está na instituição desde 1988, assume essa responsabilidade pela sexta vez.
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