Câmara de Praia Grande decide reduzir o número de cadeiras no Legislativo

Surpresa
A Câmara de Praia Grande aprovou, na sessão da última terça-feira, a proposta de emenda à Lei Orgânica do Município para que, a partir da próxima legislatura, a Cidade tenha 19 vereadores. De autoria do parlamentar Emerson Camargo (PSD), a matéria precisava ter o apoio de dois terços da Casa e obteve exatamente a quantidade de sufrágios necessária: 14 favoráveis e 7 contrários. 

Aumento gradual
O Legislativo municipal passaria a ter 23 integrantes a partir do próximo ano e se tornaria o Parlamento com o maior número de vereadores da Baixada Santista. Uma modificação na Lei Orgânica, feita em 2010, estabelecia que a composição da Casa seria acrescida de mais dois integrantes até o limite máximo permitido pela Constituição Federal, ou seja, até 23 para cidades com até 450 mil habitantes. 

Grande economia
Na justificativa da propositura, o autor apontou que a redução de quatro cadeiras, a partir da próxima legislatura, representará uma economia de R$ 16,234 milhões para os cofres municipais - montante que inclui os custos com a previdência, cartão alimentação, vale refeição e auxílio transporte. A partir de 2025, os vereadores terão um subsídio mensal de R$ 20.864,00. Cada parlamentar tem direito a ter dois assessores parlamentares (salário de R$ 9.827,00 para cada auxiliar), um chefe de gabinete (R$ 9.926,00) e um oficial legislativo (R$ 3.728,17). 

Fazer mais com menos
"Outros municípios, como São José do Rio Preto, Jundiaí, Carapicuíba e Bauru, tem um número similar de habitantes ao de Praia Grande e possuem 19 ou menos vereadores. Mesmo assim, as câmaras atuam de forma eficaz na consecução do interesse público. A proposta possibilita reduzir o número de cadeiras e seguir atendendo a população de forma mais eficiente, com redução de gastos", destacou Camargo.

Queimando a largada
A nomeação da delegada da Polícia Civil e primeira suplente do PL na Assembleia Legislativa, Raquel Gallinati, para a Secretaria de Segurança de Santos gerou uma reação imediata do presidente estadual do PL, José Tadeu Candelária. Por meio de nota, o dirigente explicou que a nova titular da pasta não foi indicada pelo partido e confirmou o que todos já sabiam nos bastidores: a deputada federal Rosana Valle é pré-candidata à Prefeitura.

Apoio irrestrito
"A candidatura da deputada Rosana Valle representa os princípios e os valores da direita defendidos pelo PL, e que a indicação do seu nome para concorrer às eleições deste ano, em Santos, tem apoio incondicional dos diretórios nacional e estadual do Partido Liberal, dos seus parlamentares, e, de forma especial, do nosso presidente de honra, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, bem como da presidente nacional do PL Mulher, Michele Bolsonaro", destacou Candelária. 

Posições de destaque
Nos dois mandatos do ex-prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB, de 2013 a 2020), o PL fez parte da base do Governo. A legenda também integrou a coligação do atual chefe do Executivo, Rogério Santos (Republicanos), e os vereadores eleitos pela sigla sempre foram alinhados com a atual gestão. Além de Raquel, dois integrantes do PL ocupam cargos estratégicos na Cidade: Odair Gonzalez, que preside a Prodesan, e Antonio Carlos Silva Gonçalves, que está à frente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). 

Pintou a vice?
Nos últimos dias, ganhou força o nome da jornalista e da vereadora santista Audrey Kleys (Novo) para ser a vice do prefeito Rogério Santos, que tentará a reeleição. De maio do ano passado até o início de abril deste ano, a parlamentar esteve licenciada do cargo para comandar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, deixando uma boa impressão ao gestor e à população. 

Fortes sinais
Na manhã de ontem, o presidente do Legislativo santista, Cacá Teixeira (PSDB), participou do Jornal Enfoque, da Boqnews TV. Ao ser questionado pelo jornalista Francisco La Scala Júnior sobre a possibilidade de a colega de Parlamento ser a vice de Rogério, o tucano foi direto. "Vejo que a vereadora Audrey Kleys tenha mais chances de ser a indicada para ser a candidata à vice na chapa", afirmou. 

Sindicalista na disputa do Executivo
O PSOL de Itanhaém pretende lançar o nome da docente Poliana Nascimento para a disputa da Prefeitura nas eleições deste ano em razão da sua atuação em defesa do serviço público e, sobretudo, da população periférica. "Nossa pré-candidatura está intimamente ligada ao diálogo sempre aberto para formação de uma frente entre os partidos que contribuíram com a vitória do presidente Lula", disse ela, que está licenciada da secretaria de Política Sindical no Litoral Sul do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Presença na Assembleia Legislativa
Poliana é uma das codeputadas estaduais do Movimento Pretas que, em 2022, obteve 106.781 votos. Representado na Assembleia Legislativa por Monica Seixas (PSOL), o mandato coletivo é compartilhado com a professora de Itanhaém e outras cinco mulheres que são lideranças em outras localidades do Estado e com atuação em outras temáticas.