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COLUNA POR DENTRO DA POLÍTICA

Allison Sales propõe criação de CEI para apurar atos da secretária de Segurança

Proposta para apurar possíveis irregularidades cometidas por Raquel Gallinati já tem o número mínimo de assinaturas para a Comissão de Constituição e Justiça analisar o pedido

Sandro Thadeu

11/04/2025 - sexta às 03h00

Novo round
Durante a sessão de ontem da Câmara de Santos, o vereador Allison Sales (PL) apresentou requerimento para a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), com o objetivo de investigar possíveis irregularidades ocorridas na gestão da secretária municipal de Segurança, Raquel Gallinati, como a possível utilização indevida de uma viatura descaracterizada por parte da titular da pasta. 

Primeiro passo
De acordo com o Regimento Interno do Legislativo santista, as CEIs podem ser criadas desde que tenham o apoio de, no mínimo, um terço dos integrantes da Casa de Leis, ou seja, sete parlamentares. Essa etapa já foi superada. Sales afirmou à coluna que, além dele, os demais integrantes da oposição também apoiam a proposta: Chico Nogueira (PT), Débora Camilo (PSOL), Fábio Duarte (PL), Marcos Caseiro (PT), Rui De Rosis Júnior (PL) e Sérgio Santana (PL). 

Resposta ao povo
Agora, o requerimento será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, colocado para votação em plenário. "A Câmara tem o dever e a obrigação de não derrapar novamente. Precisamos criar essa CEI para obtermos as respostas que a população nos pede. Não podemos ficar em silêncio diante do que está acontecendo em nossa cidade", frisou Sales. 

Resposta
Em entrevista concedida à coluna na última terça-feira, Raquel afirmou que sofreu ameaças de morte e, por esse motivo, utilizou no ano passado uma viatura descaracterizada da Guarda Civil Municipal para fazer deslocamentos de Santos para São Paulo para participar de compromissos profissionais, especialmente relacionados à função pública. A secretária disse que o vereador sugere possíveis ilegalidades cometidas por ela, induzindo o público ao erro. 

Luta pela sobrevivência
O PSDB enfrenta um processo de encolhimento nacional desde as eleições de 2022. Para a sigla seguir viva e superar a cláusula de barreira no próximo ano, o partido está em tratativas avançadas para se fundir com o Podemos. A expectativa é de que esse processo para a formação de uma nova agremiação seja concluído até o dia 1º de maio. Independentes ou Moderados estão entre os possíveis nomes do novo partido. 

No mesmo ninho
Caso essa negociação seja confirmada, a futura sigla reunirá importantes nomes da política regional e paulista, como os deputados federais Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Renata Abreu (Pode), além dos prefeitos de Guarujá e de São Vicente, Farid Madi e Kayo Amado (ambos do Pode), respectivamente.

Pedido inusitado
Por falar em Barbosa, o vereador de Santos Fábio Duarte (PL) usou ontem a tribuna da Câmara para pedir que o tucano assine o requerimento que solicita a urgência na tramitação do projeto de lei que trata da anistia para os acusados e condenados pela participação nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. 

Compromisso
"Chegou a hora de mostrar aos seus eleitores que você ficará do lado certo da história. Tenho certeza que o senhor não é a favor das absurdas condenações de mulheres e idosos, nem a favor de presos políticos. Caso o deputado venha a se manifestar favorável à anistia, vou ser o primeiro a vir aqui na tribuna e elogiá-lo", ressaltou Duarte. Apesar da boa intenção do vereador, Barbosa não deverá assinar esse pedido. 

De volta à ativa
Na próxima quarta-feira, serão retomadas as atividades do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) para o Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Prefeitura de Santos. Esse núcleo contará com a participação de diferentes atores sociais e será coordenado pela jornalista e secretária municipal da Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos, Nina Barbosa.

Caminhar juntos
“É fundamental termos os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário atuando juntos na construção de ações que acolham e protejam as vítimas de violência. Precisamos procurar caminhos”, ressaltou a titular da pasta. 
 

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