LEIA A COLUNA
Cerca de 4 mil organizações são beneficiadas com recursos oruiundos do Programa Nota Fiscal Paulista, que enfrenta oscilações e queda nos repasses de créditos
Sandro Thadeu
17/06/2024 - segunda às 02h30
Debate necessário
A coordenadora da Frente Parlamentar do Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo e em Prol do Bom Prato e das Entidades Assistenciais da Assembleia Legislativa, Carla Morando (PSDB), e o Movimento de Apoio à Cidadania Fiscal (MACF) promovem audiência pública, amanhã, para discutir o futuro do Programa Nota Fiscal Paulista, iniciativa que beneficia cerca de 4 mil organizações da sociedade civil (OSCs). A atividade ocorrerá a partir das 14 horas, no auditório Paulo Kobayashi, na sede do Parlamento paulista.
Preocupação legítima
As entidades estão preocupadas com a possível extinção desse programa bem-sucedido do Governo do Estado em razão da Reforma Tributária. "O ICMS será extinto. O que virá no lugar? Como irá abastecer a Nota Fiscal? Essas respostas precisam ser dadas. É fundamental que a gestão paulista esteja aberta a criar um marco regulatório seguro para o Nota Fiscal Paulista", disse o santista Eduardo Vianna Junior, que integra o comitê gestor do MACF.
Sem burocracia
Esse programa estadual tem enfrentado oscilações, queda nos repasses de créditos e dificuldades no cadastramento de doadores e cupons. Outro ponto que será debatido nesse encontro é o Projeto de Lei 1328/2023, que busca dar agilidade e facilitar o trâmite do cadastro dos documentos que tenham a indicação das entidades, sem fins lucrativos, como favorecidas do crédito previsto no programa. A propositura é de autoria da parlamentar do PSDB.
Prestígio
O vereador de Bertioga e pré-candidato a prefeito pelo Republicanos, Matheus Rodrigues, estará reunindo hoje, em um almoço, importantes nomes da política que irão apoiá-lo nas eleições deste ano, como o presidente estadual da sigla, Roberto Carneiro, os deputados estaduais Caio França (PSB) e Paulo Corrêa Júnior (PSD), além dos parlamentares federais Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Maurício Neves (PP), que comanda a sigla em São Paulo.
Chance de ouro
Na última quinta-feira, quando o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) esteve na Baixada Santista, Rodrigues conseguiu conversar com o colega de partido sobre o cenário eleitoral na Cidade e apresentou demandas da população em um tradicional restaurante de Santos.
Fim do mistério
Pré-candidato à reeleição em Itanhaém, o prefeito Tiago Cervantes (Republicanos) decidiu que o vice da chapa será o advogado José Renato Costa de Oliva, o Zé Renato (União Brasil). O anúncio foi feito no último sábado, quando o chefe do Executivo inaugurou o próprio escritório político, localizado no Centro da Cidade. O evento reuniu cerca de 1 mil pessoas e contou com a participação da deputada estadual Solange Freitas (União) e do secretário de Estado de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab (PSD).
Experiência acumulada
Oliva deixou recentemente o comando da Secretaria Municipal de Serviços e Urbanização para poder participar do pleito. Além do Executivo, ele também exerceu a função de vereador e presidiu a Câmara. Outro nome do União Brasil sondado para ser o vice era o do ex-titular da pasta de Planejamento e Meio Ambiente, César Augusto de Souza Ferreira, o Cesinha.
Resultados para o povo
Na noite da última quinta-feira, o deputado federal e ex-prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) concedeu entrevista ao podcast PhodShow e foi enfático ao destacar a importância de os gestores públicos terem uma atuação focada na busca por recursos para melhorar a vida dos cidadãos. "Hoje, as pessoas discutem muito ideologia e esquecem de discutir a metodologia de como fazer. O dinheiro não é de direita, não é de esquerda: ele é público!", destacou.
Olhar estratégico
O tucano afirmou que a cidade não apresenta avanços, se o prefeito não tiver boas relações com a União e com o Governo do Estado. "Não dá para colocar a questão político-partidária na frente do interesse do povo. Não dá para querer fazer briga política e estabelecer conflito. Quem vai pagar essa conta? É o povo, que não tem o benefício que deveria ter com a execução de uma obra, projeto ou ação", justificou Barbosa ao apresentador e empreendedor social Marcelo Coelho, que é pré-candidato a vereador, em Santos, pelo PSD.
Deixe a sua opinião
ver todos