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SAÚDE

Gerenciamento emocional: a chave para tomadas de decisão e qualidade de vida

Especialista em autoconhecimento Renato Troglo explica como técnicas simples podem ajudar a lidar com estresse, ansiedade e memórias negativas no dia a dia

Robson de Castro

25/10/2024 - sexta às 12h00

A gestão das emoções tem se tornado uma ferramenta essencial para quem busca equilíbrio e clareza nas decisões diárias. Em entrevista recente, Renato Troglo, especialista em autoconhecimento, destacou a importância da inteligência emocional e de práticas simples, como a respiração controlada e a escrita terapêutica, para enfrentar desafios cotidianos. “Somos regidos por nossas emoções, e elas influenciam diretamente nossos comportamentos e decisões. Ter inteligência emocional significa saber lidar tanto com os momentos positivos quanto negativos, entendendo que todos têm um início, meio e fim”, afirma Troglo.

 

Reestruturar memórias para reduzir reatividade

Segundo o especialista, o acúmulo de memórias negativas pode aumentar a sensibilidade emocional, tornando as pessoas mais reativas. “Quando estamos sobrecarregados por lembranças negativas, reagimos de forma impulsiva. Reestruturar essas memórias é fundamental para evitar comportamentos automáticos e melhorar nossas respostas.”

Entre as técnicas sugeridas por Troglo, a respiração consciente é uma das mais eficazes para controlar o estresse e evitar reações impulsivas. “A ansiedade nos faz hiperventilar, o que aciona nosso sistema de luta ou fuga. Ao desacelerar a respiração, equilibramos nosso corpo e evitamos comportamentos destrutivos.” Troglo também enfatiza o poder da escrita terapêutica como uma ferramenta para organizar pensamentos e reduzir a sobrecarga emocional. “Escrever é uma forma de entender nossas reações e comportamentos, permitindo enxergar detalhes que passam despercebidos no dia a dia. A prática, combinada com momentos de mindfulness, nos ajuda a silenciar a mente e trazer insights importantes.”

 

Impacto das redes sociais e comparação constante

O especialista alerta ainda para os desafios trazidos pelas redes sociais, que podem intensificar sentimentos de inadequação e ansiedade. “Nosso cérebro é analógico e tende a comparar nossas experiências com as dos outros. Esse hábito pode ser prejudicial, especialmente para crianças e adolescentes. Cabe aos pais orientar e ensinar a importância de cultivar serenidade e autoconhecimento.”

Troglo destaca que a busca por equilíbrio emocional envolve não apenas técnicas, mas também o desenvolvimento de hábitos saudáveis e rotinas de autocuidado. “O descanso adequado, a prática de exercícios físicos e momentos de desconexão das telas são fundamentais para recarregar nossas energias e fortalecer a saúde mental.” Ele ressalta ainda que pequenas mudanças diárias podem gerar grandes resultados, desde que mantidas de forma consistente.

Além disso, Renato Troglo reforça a importância das conexões sociais para o equilíbrio emocional. “Relacionamentos saudáveis, sejam com amigos, familiares ou colegas de trabalho, funcionam como um suporte essencial para atravessarmos momentos difíceis. Compartilhar sentimentos e experiências diminui a sensação de isolamento e fortalece nosso bem-estar.” Ele também sugere que práticas de empatia e comunicação assertiva ajudam a melhorar a qualidade das relações, evitando conflitos e promovendo uma convivência mais harmoniosa.

Troglo reforça que gerenciar as emoções não é sobre evitar dificuldades, mas sim aprender a crescer com elas. “A vida é feita de altos e baixos. A verdadeira inteligência emocional está em aceitar os momentos difíceis como parte do processo e desenvolver a capacidade de se reinventar após cada desafio.”
 

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