OPORTUNIDADES
Professor da Strong Business School prevê alta demanda de profissionais nos próximos anos
Robson de Castro
31/05/2024 - sexta às 09h53
Não tem mais volta: avançamos cada vez mais em direção a um futuro pautado pela tecnologia e pela inteligência artificial. Sim, algumas profissões irão sucumbir, mas outras que já estão há séculos servindo o ser humano, irão cada vez mais se fortalecer e abrir mais espaço no mercado de trabalho transformado pelas ações globais. Neste texto vou citar uma delas: Economista !
O Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, refletiu preocupação em torno do desenvolvimento da inteligência artificial, principalmente no que diz respeito a substituição de mão de obra pela IA. De acordo com um estudo do FMI, em economias avançadas, cerca de 60% dos empregos estão expostos à inteligência artificial, já nas economias emergentes, essa exposição é de 40%, enquanto nos países de baixa renda, reduz para 26%. Esses números destacam não apenas a inevitabilidade da automação em muitos setores, mas também a necessidade crescente de habilidades que somente os humanos podem fornecer.
Contudo, o comércio internacional e a urgência da crise climática, também temas que estão na pauta todos os dias, estão intrinsecamente ligados ao mercado de trabalho e mostram que a intervenção do ser humano será essencial na próxima década, ou seja, profissões como de economistas serão fundamentais para pautas de defesa do meio ambiente, do social e da economia sejam elas em quaisquer setores.
Economistas desempenham um papel crucial na interpretação de dados complexos e na formulação de políticas econômicas que impactam diretamente o bem-estar das sociedades. Sua capacidade de discernir, entre dados brutos e implicações sociais, é essencial para orientar decisões sustentáveis. O professor de economia, da Strong Business School, Sandro Maskio, afirma que o mercado oferece mais vagas de economistas que as faculdades formam. E como rege bem a 1º lei do mercado, maior demanda que oferta, os salários são os melhores entre as categorias. Economistas estão entre as 10 profissões mais bem pagas do Brasil, mas falaremos sobre isso no próximo texto.
O professor Sandro Maskio analisou dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho, de 2021 e 2022. Houve um aumento de 90.284 trabalhadores em ocupações pertinentes a atuação do economista no mercado formal de trabalho no país. No mesmo intervalo, houve um aumento de cerca de 9.000 de ocupações com a denominação de economista, específica para os formados na área e com exigência do registro profissional. Para o professor Sandro, isso representa um aumento significativo de vagas para o setor uma vez, que a economia do Brasil, estava se recuperando da epidemia de Covid. O professore prevê que nos próximos anos, a profissão de economista ganhará ainda mais espaço, por conta do mercado competitivo que exige análises rápidas e gestão mais eficiente. "Estamos em um momento de mudanças globais da ordem produtiva , a exemplo da expansão da eletrificação dos carros e energia limpa, o mercado vai exigir novos olhares para novos processos econômicos "', afirma Maskio
Prever o número exato de vagas de emprego para economistas no Brasil na próxima década é desafiador devido a diversos fatores variáveis, como condições econômicas, políticas governamentais, avanços tecnológicos e mudanças no mercado de trabalho.
Com o crescimento econômico e a necessidade contínua de orientação especializada, a demanda por economistas deve se manter sólida.
Economistas são empregados em uma variedade de setores, incluindo governo, instituições financeiras, consultorias, empresas privadas e organizações internacionais. A demanda pode variar de acordo com o desempenho desses setores. O professor Sandro afirma que, para essa nova geração de economistas, é fundamental que saiba usar Power BI, programação em R, Python. Tem sido um diferencial na hora da contratação de economistas quem domina esses recursos tecnológicos. Aqueles com habilidades em análise de big data, inteligência artificial e economia digital serão disputados pelo mercado de trabalho.
Em resumo, a demanda por esses profissionais geralmente segue a conjuntura econômica e as necessidades de análise e planejamento estratégico cada vez mais pulsante nas sociedades e nas empresas. Profissionais que acompanharem as mudanças, com habilidades e adaptabilidade, tendem a ter boas perspectivas de emprego. Portanto, embora a inteligência artificial transforme o panorama econômico e social, economistas não apenas se manterão relevantes, mas se tornarão ainda mais indispensáveis na construção de um futuro equitativo e sustentável para todos.
Sobre a Strong Business School - faculdade negócios com mais de 25 anos de mercado, e 4 campi na grande São Paulo, Santos, Santo André, Alphavile e Osasco, tem cursos de Economia, Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito e Publicidade e Marketing, além disso é uma das maiores conveniadas da FGV. Em nossos quadros há professores Phds, pesquisadores internacionais, centros de estatística e convênios com as maiores universidades da Europa e Estados Unidos.
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