Luiz Moura diz querer copiar estilo Mourão, em Mongaguá
Alberto Mourão está em seu sexto mandato na vizinha Praia Grande/SP
05/04/2025 - sábado às 20h05Em entrevista ao jornalista Sandro Thadeu, que diariamente assina a coluna Por Dentro da Política, do Portal BS9, o empresário Luiz Moura (MDB), se apresentando como pré-candidato da legenda à Prefeitura de Mongaguá, afirmou querer repetir em Mongaguá os passos do prefeito Alberto Mourão, em Praia Grande, ou seja, reconstruir a cidade.
Para esse projeto, o empresário afirma contar com o apoio do partido União Brasil, o mesmo do atual prefeito interino Tubarão, que na condição de presidente da Câmara, assumiu a Prefeitura de Mongaguá, e manteve em sua estrutura boa parte dos nomes ligados ao ex-prefeito Márcio Cabeça (Republicanos).
Aliás, corre nos bastidores políticos de Mongaguá que Moura já teria inclusive escolhido seu marqueteiro de campanha, o jornalista e advogado Fernando Vieira, da IV5, o mesmo que coordenou a campanha à reeleição de Márcio Cabeça, em 2020. Uma espécie de outra cópia de sucesso.
Figura carimbada nas duas últimas eleições à Prefeitura de Mongaguá, tudo indica que o ex-vereador Rodrigo Casa Branca será vice na chapa de Luiz Moura. Ele também é do União Brasil, assim como o prefeito interino Tubarão. Casa Branca saiu derrotado nas duas eleições: em 2020 perdeu para Márcio Cabeça e, no ano passado, para Paulinho Wiazowski, do Partido Progressista.
Se confirmada a chapa Luiz Moura/Rodrigo Casa Branca, a eleição suplementar copia a dobradinha União Brasil/MDB, de 2024 com Casa Branca/Baianinho, só que desta feita em posições invertidas, ou seja, MDB/União Brasil.
Rodrigo Casa Branca, que agora estaria renunciando à cabeça de chapa, alcançou em 2020, 12.340 votos. Já no ano passado, viu seu patrimônio eleitoral perder força e fechou a eleição com 9.853 votos, 20% a menos do que em 2020. Mas não se perca em tantos vintes.
De novo mesmo é que a eleição suplementar em Mongaguá tem tudo para acontecer daqui a dois meses, em 8 de junho, e duas chapas, em tese, já estão confirmadas: Cristina Wiazowski/Júlio da Imobiliária e Luiz Moura/Rodrigo Casa Branca.
Esta última, aliás, deve contar com o apoio do ex-prefeito Márcio Cabeça, já que boa parte do seu secretariado foi mantido no governo interino do União Brasil. E não se confunda, a expressão utilizada pelo empresário Luiz Moura foi mesmo a de “reconstruir Mongaguá”. E para quem vê alguma contradição, a sugestão é pensar pelo lado bom, ou seja, talvez seja só uma espécie de cópia do lema do Governo Lula: “Reconstrução e União”.