Acolhe Mães Atípicas de São Vicente oferece rede de apoio a mulheres com filhos com deficiência

Iniciativa proporciona trocas de experiência através de conversas sobre desafios diários enfrentados pelo grupo

Buscando fortalecer a rede de apoio às mães atípicas, o Fundo Social de Solidariedade de São Vicente (FSS-SV) destaca a força e a resiliência das mulheres que possuem filhos com deficiências físicas e/ou neurológicas, através do programa "Acolhe Mães Atípicas", que oferece suporte emocional e espaço para troca de experiências do grupo.  
 

O termo "Maternidade Atípica" se refere às mulheres que têm filhos com deficiências físicas e/ou neurológicas. A nomenclatura busca dar visibilidade à luta desse grupo, pois muitas vezes essa jornada pode ser solitária e extremamente difícil.  
 

A iniciativa tem como principal objetivo auxiliar na ressignificação do papel da mãe como cidadã, além do cuidado diário. O grupo ajuda a transformar sentimentos em novos significados, fortalecendo a autoestima e a confiança para lidar com a rotina e as adversidades comuns de uma maternidade atípica.  
 

"Receber o diagnóstico de um filho com deficiência é como embarcar para a Itália e desembarcar na Holanda. Não é um lugar ruim, apenas diferente. O que buscamos aqui é mostrar que, mesmo em um destino inesperado, é possível encontrar beleza, aprendizado e novas formas de felicidade", explica Alessandra de Almeida, psicóloga e coordenadora do programa acolhe mãe.
 

Os encontros abordam os diferentes desafios do cotidiano dessas mulheres. As rodas de conversa oferecem acolhimento para as queixas, sentimentos conflitantes e desafios enfrentados por essas mães, muitas vezes sobrecarregadas.
 

"A importância do acolhimento se dá por todos os desafios que serão  enfrentados a partir da descoberta do diagnóstico, a condição da criança requer que os pais consigam elaborar recursos emocionais para lidar com as reais necessidades. Com o acolhimento é possível que a mãe e a família   fortaleçam os vínculos emocionai entre si desenvolvendo novas expectativas de vida, o medo e a angústia diante das necessidades que são apresentadas pela criança precisam ser pensadas, sentidas e verbalizadas", ressalta Thaynã Amado, Presidente do FSS e  que em breve será mãe.

 

Como participar: Para participar, a interessada deve ir até o Fundo Social da Área Insular (Rua Benedito Calixto, 205, Centro) ou à sede da Área Continental (Avenida Ulisses Guimarães, 181, Jardim Rio Branco), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e expressar o desejo de participar do grupo de apoio.