Floriano Peixoto é nome de avenida no Gonzaga

Um dos bairros mais tradicionais da cidade de Santos, o Gonzaga, tem em seu coração uma importante avenida. A Marechal Floriano Peixoto recebe uma multidão de visitantes em suas lojas e empreendimentos.
 
Seus 1,2 km iniciam na Av. Senador Pinheiro Machado, o Canal 1, e terminam na Praça da Independência. Indo nesse sentido, nas seis primeiras quadras até a Av. Bernardino de Campos, o Canal 2, é possível encontrar, além de muitas residências, o tradicional restaurante e pizzaria Van Gogh, restaurantes, lojas, padaria, farmácia, lavanderia e um posto de gasolina.
 
Seguindo a avenida até seu final, as outras quatro quadras também tem algumas residências, mas muito mais comércios do que o primeiro trecho. Aqui é possível encontrar lojas dos mais variados segmentos, um centro comercial, uma Proplastik, além, claro, do Shopping Miramar.
 
Conhecendo Floriano Peixoto
Floriano Vieira Peixoto nasceu em Maceió no dia 30 de abril de 1839 em uma família muito pobre. Mudou para o Rio de Janeiro aos 16 anos para terminar o curso secundário e, em 1858, ingressou na Escola Militar.
 
Foi membro e depois comandante do primeiro Batalhão de Voluntários da Pátria durante a Guerra do Paraguai, participando de importantes episódios do conflito, como as batalhas de Tuiuti, Itororó, Lomas Valentinas e Angostura.
 
Assumiu o cargo de presidente de Mato Grosso, em 1884, e foi um participante ativo da Proclamação da República, recusando-se, inclusive, a comandar a resistência imperial ao golpe de Estado Republicano.
 
Chegou ao posto mais alto do Exército Brasileiro em 1890, tornou-se Ministro da Guerra no mesmo ano e tornou-se presidente do Brasil em novembro do ano seguinte, após renúncia do então presidente Deodoro da Fonseca, em meio a uma grave crise política.
 
Seu governo foi marcado por um intenso clima de rebeliões. Floriano superou todos estes conflitos violentamente, consolidando-se ainda mais no poder, e isso lhe rendeu o apelido de Marechal de Ferro.
 
Floriano Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894 a Prudente de Moraes, e morreu em 29 de junho do ano seguinte, em sua fazenda no Rio de Janeiro, vítima de uma cirrose hepática.