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ELEIÇÕES 2024

Quando a pré-candidatura não está incluída no disco de nomes da Badra

A janela partidária tem histórias a serem contadas, que até Deus e os amados duvidam. Aguardem.

da Redação BS9

15/04/2024 - segunda às 00h05

iStock

Imagine, eleitor, que você para passar em um concurso ou ganhar um prêmio tivesse que dizer, hoje, e sem errar, quem são os pré-candidatos a prefeito, em cada uma das nove cidades da Baixada Santista.

Pois é, não chega a ser um desafio do tipo acertar na megasena, mas a sua chance de errar, me permita afirmar, é enorme. E não porque você está por fora da política, ou não acompanha os bastidores de perto. Fundamentalmente porque ninguém é candidato, só por querer, por decidir ser.

Como assim? Pois é, há um conjunto de fatores, inclusive de legenda partidária, que determina isso. Quem ontem era pré-candidato e batia no peito, muitas vezes hoje ficou encurralado e sem legenda para disputar, porque o seu partido simplesmente optou por outro nome ou outra postura, como “coligar”, por exemplo.

Já aqueles que buscavam um espaço como vice, e para isso usavam a pré-candidatura à prefeito como um caminho, muitas vezes tiveram que trocar de partido de última hora, rompendo com a fidelidade partidária e correndo o risco, inclusive, de terem seus cargos de deputado, por exemplo, tomados pela legenda a qual fazia parte, até a janela partidária.

A verdade é que o sistema eleitoral brasileiro, para nós, leigos, é uma confusão só. Tem regra, tá disposto legalmente, os partidos conhecem as disposições, mas é um negócio difícil de entender. E às vezes é só negócio mesmo, no sentido financeiro da expressão.

Pois a Badra, um instituto privado, tem sofrido ataques de alguns pré-candidatos por não incluir seus nomes no disco de pesquisa da pergunta estimulada. Acreditem: acontece! E tudo isso porque ora o cabra, ou a cabra, é candidato, outra ora não é mais, troca de partido de última hora, o partido não sabe se dará a legenda... e quem acaba pagando o pato, somos nós.

Pelo amor de Deus!!! Pesquisa não ganha eleição. E nem faz perder. Ah, mas ela afasta os investidores? Investidores, na pré-campanha, sem registro das candidaturas. A questão então é dinheiro? Sim eleitor. Pasmem: a questão é só dinheiro.

A Badra mantém o seu compromisso de respeitar a legislação eleitoral e sobretudo no diz respeito às pesquisas eleitorais. E para esse momento a lei não obriga a colocar o nome de todos os pré-candidatos, que, aliás, ela nem sabe quem são ou se são, de fato e de direito. Determinado o registro das candidaturas, não tenha dúvida, estarão nos nossos levantamentos todos os candidatos com candidatura registrada. 

E aí, como miséria pouca é bobagem, é esperar por outro debate acalorado: registro indeferido estará ou não no levantamento. E a resposta está pronta. Sempre que couber recurso jurídico, que a decisão não seja final, sim, o nome do candidato estará no disco de pesquisa da Badra.

No mais, e até lá, para fazer média com a população; para captar recurso para a campanha; para tentar se cacifar para ser vice; ou seja lá para que motivo for, a Badra vai cumprir à risca a legislação eleitoral. Gostem margaridos, investigadores, policiais, garzons, ou seja, lá o que for. Na carteirada aqui não rola. Mas se cutucar a Badra com vara curta, não há Velho do Rio que dará jeito. A Badra tá mais para Maria Bruaca. Entenderam o recado? Se não entenderam, vão entender logo logo. A janela partidária tem histórias a serem contadas, que até Deus e os amados duvidam. Aguardem.

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