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Procor SV fala sobre ações de combate ao racismo nas escolas a universitários de Santos

Medidas positivas da rede municipal de São Vicente serão apresentadas a alunos dos cursos de licenciatura da UniSantos na noite de segunda-feira (27)

Robson de Castro

27/05/2024 - segunda às 12h00

Os alunos dos cursos de licenciatura da Universidade Católica de Santos (UniSantos) assistem na segunda-feira (27) à apresentação da equipe do Programa "Somos Muitas Cores" (Procor), que levará ao conhecimento dos futuros professores todas as ações de combate étnico-racial promovidas na rede municipal de São Vicente. Com início marcado para às 20h, o encontro será no auditório da universidade, reunindo os cursistas de pedagogia, letras, história, matemática e ciências biológicas.

 

"Fomos convidados pela Universidade para mostrar como está sendo a implementação do Procor nas escolas, com várias conquistas neste primeiro ano de atuação", adianta a assessora pedagógica Patrícia Ramos. Entre os temas explanados, estão a campanha de autodeclaração de raça/cor nas unidades; a reestruturação do currículo, já em desenvolvimento; a importância de incluir o Procor no Projeto Político-pedagógico (PPP) para adoção de ações permanentes na escola; a elaboração de protocolo antirracista, entre demais conquistas e propostas futuras. 

 

"Enfim, vamos contar o que São Vicente está realizando em conformidade à legislação", completa Patrícia, referindo-se às leis 10.639 e 11.645, que regulamentam a inclusão da 'História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena' na educação básica do Brasil. 

 

A UniSantos fica na Avenida Conselheiro Nébias, 300 (Vila Mathias - Santos) - Campus Dom Idílio José Soares.

 

PROCOR - Iniciada em 2023, a iniciativa da Seduc visa abordar a discussão do preconceito étnico-racial para toda a comunidade escolar, com realização de trilhas formativas com profissionais da educação para a discussão de temas como construção de identidade e redes para a equidade, garantia de direitos e educação antirracista. "Com o Procor mostrarmos uma realidade que nem sempre é abordada nas escolas. São erros que precisam ser corrigidos. Precisamos aceitar que o Brasil, sim, é um país racista", afirmou a secretária de Educação, Nivea Marsili.

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