Operação Dignidade atende mais 19 pessoas em situação de rua em Guarujá

A Prefeitura de Guarujá concluiu, na última quarta-feira (2), mais uma Operação Dignidade, que assiste pessoas em situação de rua e condição de vulnerabilidade. Uma equipe de abordagem social da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas) percorreu vias do Centro oferecendo acolhimento e a gama de serviços públicos disponíveis. Ao todo, 19 pessoas foram atendidas na ação, que é conduzida pela Secretaria de Defesa e Convivência Social (Sedecon), responsável pelo ordenamento e segurança dos presentes.

Dentre os atendidos, cinco aceitaram encaminhamento ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Por lá, elas receberam atendimentos psicossociais, alimentação, espaço para higiene pessoal e suporte para reinserção social.

Além destas, duas pessoas solicitaram retorno a São Paulo e tiveram o transporte providenciado pela Sedeas. A Prefeitura garantiu que todos os direitos dessas pessoas fossem respeitados, ao oferecer alternativas concretas para quem deseja sair da vulnerabilidade.

A equipe segue monitorando as condições dessa população, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. O vice-prefeito e secretário da Sedeas, Toninho Salgado, destacou que o trabalho vai além de retirar pessoas das ruas. "Queremos garantir acolhimento e um caminho de reconstrução para esta população. Cada vida importa, e nossa missão é oferecer apoio real para quem precisa", ressaltou.

Durante a operação, foi constatado que três pessoas não estavam dentro das conformidades da lei. Os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) fizeram o encaminhamento às autoridades policiais, para as devidas providências, em paralelo ao atendimento socioassistencial.

O secretário adjunto da Sedecon, Sérgio Zagarino, destacou que a vulnerabilidade social é um desafio enfrentado por várias cidades ao redor do mundo e em Guarujá, não é diferente. "Com a Operação Dignidade reafirmamos nosso compromisso com a segurança pública e a proteção social, garantindo que cada abordagem seja pautada pelo respeito, pela legalidade e pela dignidade humana", analisou.

O processo foi conduzido dentro dos preceitos da Constituição Federal (art. 1º, III), do ordenamento jurídico vigente, assegurando a proteção social e segurança pública baseada na dignidade das pessoas e nos Direitos Humanos.