Jovens da Fundação CASA de Peruíbe aprendem técnicas de pintura em panos de prato

Os adolescentes da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) Peruíbe estão aprimorando suas habilidades artísticas por meio de uma oficina de pintura em panos de prato, promovida em parceria com voluntários da Igreja Universal. A iniciativa busca estimular a criatividade, fortalecer a autoestima e incentivar a valorização do trabalho manual.

A primeira atividade ocorreu na última quinta-feira (23/01), marcando o início de uma série de quatro encontros com a participação de 10 adolescentes. Durante as aulas, os jovens utilizam telas de serigrafia, tintas para tecido, pincéis e paletas para aplicar cores nos desenhos previamente estampados nos panos. Com o apoio de instrutores e voluntários, eles recebem orientações técnicas e são incentivados a explorar o talento artístico.

O entusiasmo dos participantes tem sido evidente, refletindo o impacto positivo da oficina. Para o coordenador pedagógico do CASA Peruíbe, Alan Hase, a parceria fortalece o processo socioeducativo ao proporcionar experiências enriquecedoras. "Essa oportunidade permite que os adolescentes experimentem algo novo, desenvolvam suas habilidades e ampliem suas perspectivas para o futuro", destacou.

Ao final do projeto, uma exposição será organizada para apresentar os trabalhos produzidos, valorizando o empenho e a criatividade dos participantes.

"Projetos como este reforçam o papel da arte e da criatividade no resgate da autoestima e na construção de novos caminhos para os adolescentes em medida socioeducativa", ressaltou a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto.

Sobre a Fundação CASA

A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.