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Os 10 principais carrascos dos times brasileiros na altitude: Flamengo pega o maior na Libertadores

O time equatoriano, campeão da Libertadores em 2008, é a equipe de altitude que mais enfrentou brasileiros em competições da Conmebol.

Robson de Castro

19/03/2025 - quarta às 15h00

Acabou o sofrimento. Ou talvez ele tenha apenas começado.

 

Os 14 times brasileiros envolvidos nas disputas da Libertadores e da Sul-Americana já sabem se terão pela frente os temidos jogos na altitude.

 

O Bolavip Brasil apresenta, a partir de agora, um levantamento que mostra quais são os maiores carrascos das equipes brasileiras quando jogam a milhares de metros acima do nível do mar. E a notícia para o Flamengo não é das melhores: a LDU, adversária na Libertadores, é o maior pesadelo dos times brasileiros nas alturas.

 

Mistura de altitude e bom futebol é o segredo da LDU

O time equatoriano, campeão da Libertadores em 2008, é a equipe de altitude que mais enfrentou brasileiros em competições da Conmebol. São 26 jogos atuando em Quito, a 2.850m acima do nível do mar. O aproveitamento de 67,9% impressiona e dá uma amostra das dificuldades que o Flamengo deve enfrentar contra o adversário. Será o terceiro jogo rubro-negro contra a LDU em Quito. Nos outros, foi uma vitória para cada lado.

 

A LDU não é quem joga na maior altitude na América do Sul, mas é o maior carrasco brasileiro porque consegue montar times competitivos, independentemente da condição de ar rarefeito. O Bolívar, adversário do Palmeiras na Libertadores, joga em La Paz, cidade com altitude de 3.637m, e também costuma dar trabalho para os brasileiros, mas não na mesma proporção. O aproveitamento em casa é de 64,9%, o quarto melhor entre todos os times de altitude da América do Sul.

 

Será a quarta partida do alviverde contra o Bolívar em La Paz. O retrospecto até o momento é favorável aos bolivianos: duas vitórias e uma derrota.

 

O Atlético-MG subirá a Cordilheira dos Andes bem mais do que o Flamengo para enfrentar o Cienciano, do Peru, pela Sul-Americana. O time atua em Cusco, a 3.350m acima do nível do mar. Mas seu aproveitamento é bem mais modesto, 50%, sendo o nono maior carrasco de times brasileiros na altitude. Será a primeira partida do Galo na histórica cidade peruana.

 

Outros times brasileiros na altitude

Dos 14 times brasileiros na Libertadores e na Sul-Americana, seis atuarão em estádios que estão numa altitude de 2.500m ou mais. Além de Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, Fluminense, Cruzeiro e Vitória terão jogos em condição de ar rarefeito.

 

Pela Sul-Americana, o tricolor enfrentará o GV San José, que fica em Oruro, na Bolívia. O Estádio José Bermúdez fica a 3.735m de altitude. Será o primeiro jogo do GV San José contra uma equipe brasileira na história.

 

Já o Cruzeiro enfrentará o Mushuc Runa, do Equador, cujo estádio está localizado a 3.250m de altitude. Na Sul-Americana, o time jogará no Olímpico de Riobamba, a 2.754m acima do nível do mar. Será a primeira vez que os equatorianos receberão brasileiros para um jogo oficial.

 

Quem fecha o grupo dos times que jogarão na altitude é o Vitória, que enfrentará o Universidad Católica do Equador, em Quito. Apesar de ter a mesma vantagem que a LDU, 2.850m de altitude a favor, o desempenho do time equatoriano contra brasileiros em casa é bem inferior: 11,1% de aproveitamento. Bom para o time baiano.

 

Os dez maiores carrascos dos times brasileiros na altitude:

1 - LDU (Equador, 2.850m de altitude): 67,9% de aproveitamento

2 - The Strongest (Bolívia, 3.637m de altitude): 66,6% de aproveitamento

3 - El Nacional (Equador, 2.850m de altitude): 66,6% de aproveitamento

4 - Bolívar (Bolívia, 3.637m de altitude): 64,9% de aproveitamento

5 - Independiente del Valle (Equador, 2.850m de altitude): 61,9% de aproveitamento

6 - Real Potosí (Bolívia, 3.967m de altitude): 61,1% de aproveitamento

7 - Millonarios (Colômbia, 2.640m de altitude): 59,2% de aproveitamento

8 - Santa Fé (Colômbia, 2.640m de altitude): 58,9% de aproveitamento

9 - Cienciano (Peru, 3.350m de altitude): 50% de aproveitamento

10 - Jorge Wilstermann (Bolívia, 2.574m de altitude): 48,4% de aproveitamento

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