Fernanda Zanco Tritto - Cirurgiã-dentista, especializando em odontopediatria
Fernanda Zanco Tritto
02/02/2022 - quarta às 00h00
A troca da escova de dentes deve ser regular para prevenir doenças bucais como cárie e problemas na gengiva. A recomendação é que deva ocorrer, em média, a cada três meses, mas algumas pessoas podem precisar fazer essa troca antes, devido ao uso de muita força na escovação desgastando as cerdas e perdendo sua função.
Outro motivo pelo qual você precisa realizar a troca antes desse tempo é quando ficamos doentes. Atualmente estamos convivendo com vários tipos de vírus, como a Influenza, a SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, e suas variantes. Portanto, a recomendação para evitar o contágio com essas doenças é que se faça a troca da escova também.
É uma medida preventiva e importante, já que as bactérias, os fungos e o germes que causam a doença podem se acomodar na escova ocasionando uma reinfecção, pois a saliva é uns dos principais meios de transmissão da maioria das doenças atuais.
Além disso, para evitar que o vírus se propague precisamos nos atentar na forma como guardamos a escova de dentes, é muito comum que as escovas fiquem juntas em um recipiente em cima da pia. O ideal é evitar contato entre as outras escovas para não acontecer contaminação entre elas. A dica é sempre lavar com água em abundância após o uso e ter um porta escovas tradicional, com fendas, para deixá-los separados. O armazenamento deve ser feito no armário na posição vertical para secar bem as cerdas.
Apesar do alerta e das recomendações, a população não precisa ficar ansiosa ou entrar em pânico. Embora exista, sim, o risco da pessoa se reinfectar por não trocar a escova de dentes depois da doença vai depender de cada caso e da resistência de cada organismo.
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