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Santos precisa de ajuda

Rosana Valle - Jornalista, escritora e deputada federal

Rosana Valle

16/01/2022 - domingo às 00h00

O fato de Santos ser a Cidade com mais recursos da Baixada não significa que a Terra de Braz Cubas, que tanto amamos, não precise de ajuda para enfrentar seus desafios em diversas áreas.  
 
Como deputada federal eleita pelo voto dos santistas, me sinto empenhada, por exemplo, em destinar recursos para o Hospital Guilherme Álvaro, que presta um importante serviço, com 90 mil consultas; 15 mil quimioterapias; 3 mil cirurgias e 65 mil atendimentos todo mês, além de comportar 73 vagas de UTI.
 
Por isso, destinei R$ 5 milhões ao hospital. Já tinha liberado R$ 3 milhões em recursos federais, agora pedi mais R$ 2 milhões. O Guilherme Álvaro atende moradores de toda a Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Procuro distribuir bem os R$ 8 milhões a que tenho direito para a área da saúde. É um recurso muito bem empregado.
 
E por falar em Santos, tive enorme satisfação de reservar R$ 1,2 milhão em emendas do meu mandato de deputada federal para a compra de um caminhão todo equipado para combater incêndios e outras ocorrências na Zona Noroeste de Santos. Recebi este pedido do Corpo de Bombeiros e fiz questão de ajudar a população da Zona Noroeste santista.   
 
Também dei atenção especial aos moradores e comerciantes da Rua Campos Melo, em Santos, que reclamaram dos impactos que estão sofrendo com as obras da segunda fase do VLT. Eles foram afetados pelo corte de árvores nas calçadas; abertura de poços de rede de esgoto em frente às suas casas; estreitamento das calçadas; interdições avisadas de última hora, entre outros problemas. 
 
Os moradores querem informações sobre a vibração dos trens e o cumprimento de várias promessas, como a de embutir a fiação elétrica.
 
Deixo claro que defendo a extensão do VLT para toda a Baixada e Litoral. Mas as obras devem ser feitas ouvindo os moradores. Por isso, cobrei da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informações relativas à segunda etapa do VLT, em Santos, no trecho da Rua Campos Melo, no Bairro da Encruzilhada.
 
Outra conquista foi a volta dos cruzeiros marítimos ao Porto de Santos. É uma atividade que gera empregos e movimenta a economia da região. Fiz dezenas de reuniões com as autoridades federais junto com os operadores do setor. Acertamos as regras sanitárias para prevenção à Covid-19 a bordo dos navios. É um setor que tende a crescer e criar mais postos de trabalho.
 
Para ajudar Santos a enfrentar os impactos da atividade portuária, apresentei o PL 623/2021, que estabelece a destinação de 25% do valor de outorga de arrendamentos dos terminais portuários e de concessões de instalações e serviços associados aos municípios que abrigam portos. O projeto tramita na Câmara Federal. 
 
Hoje, Santos, Guarujá e outras cidades sofrem com danos à infraestrutura e mobilidade urbana, estacionamento irregular de veículos rodoviários de carga, poluição ambiental, do ar e sonora, atração de vetores de doenças etc. 
 
Estes recursos vão ajudar Santos a investir em melhorias e minimizar estes problemas. Da mesma forma que os cerca de R$ 20 milhões que a MRS Logística se comprometeu a investir na drenagem na entrada de Santos, que sofre com o transbordamento do Rio Lenheiros em dias de chuvas fortes e maré alta. 
 
Obtive a garantia, do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, de que este investimento foi exigido no processo de renovação da concessão da empresa para operar no Porto de Santos.

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