Fernanda Zanco Tritto - Cirurgiã-dentista, especializando em odontopediatria
Fernanda Zanco Tritto
02/04/2022 - sábado às 00h00
De acordo com a Associação Americana de Odontologia (ADA), a pasta de dente com flúor é recomendada desde o nascimento do primeiro dente de leite.
Evidências científicas mostram que o uso da pasta de dente sem flúor resultou no aumento de taxas de cáries nas crianças. Por isso, a recomendação para qualquer faixa etária é a concentração de mais de 1.000 P.P.M de flúor. Esse valor vem escrito em todas as embalagens e deve ser conferido antes da compra.
A preocupaçao que as pessoas têm com o flúor é por causa da fluorose, que são manchas brancas provocadas pelo excesso de flúor ingerido. Esse risco só ocorre se não for administrada a quantidade certa de pasta de dente. Até os 7 anos de idade é normal que não se tenha habilidade de cuspir. Então, cabe aos responsáveis controlar a quantidade certa e fazer a escovação.
A quantidade preconizada desde o primeiro dente até os 3 anos é meio grão de arroz cru. Dos 3 aos 7 (para crianças que não sabem cuspir), um grão de arroz. E para crianças que sabem cuspir (7 anos ou mais), um grão de ervilha.
Então a pasta sem flúor não deve ser usada? Essa pasta deve ser usada em casos em que os responsáveis não consigam supervisionar a quantidade de pasta na escova, como, por exemplo, no momento em que crianças pequenas e bebês estão na escola.
Resumindo: a pasta de dente sem flúor é usada para criaças e bebês que vão à escola e não sabem fazer a própria escovação.
Pasta de dente com flúor (acima de 1.000 P.P.M), no mínimo duas vezes ao dia usando as recomendações da quantidade para cada idade.
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