Carlos Alberto Telles - Engenheiro de Segurança do Trabalho
Carlos Alberto Telles
31/10/2021 - domingo às 16h48
A poluição um mal visível, nas águas, causa doenças e prejuízo no abastecimento, nós dependemos dela para viver e as pessoas continuam poluindo os rios e oceanos, esquecendo o quanto ela essencial para nossas vidas, como o bem mais preciso da humanidade é de extrema importância para a vida de todos os seres vivos que habitam a terra, na atmosférica causa grande incidência de doenças respiratórias, e no solo, pelo acúmulo de lixo urbano, hospitalar, industrial e do agro negócio causam riscos à saúde e a deterioração ao ponto de tornar a terra inútil. Os problemas ambientais no planeta cada vez mais afetam a AGUA – AR - SOLO. Os ecossistemas afetados causam danos à saúde humana e de outras espécies.
Os ambientalistas tem exercido com nobreza a função de defender o meio ambiente, porem a crise ambiental que é apontada por eles, pelas ongs e governantes tem discursos ecológicos apenas por princípios de ideologia com base em modelos empresariais sem sistemas de controle de poluição ambiental e na queima de materiais a céu aberto, sem captação e tratamento de gases, que aumentam sua participação a cada dia de 4,3% (604 toneladas de toxinas) para 57,14% (628 toneladas de toxinas), nos últimos 14 anos.
O Brasil não tem um inventário das fontes de emissão de dioxinas, furanos e dos demais poluentes para controle nacional do fluxo de análises do ar, solo, água e sedimentos em locais estratégicos. Diversas são as tecnologias disponíveis para o tratamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, uma vez que esses resíduos representam um sério problema que não pode ser postergado. Por suas características peculiares de toxicidade e patogenicidade nem todas tecnologias atendem a contento os parâmetros fixados para sua disposição final. As tecnologias térmicas: autoclavagem e incineração tem se mostrado as mais utilizadas no tratamento dos resíduos em razão da eficiência de desinfecção e redução de volume.
Outras atividades que os ambientalistas deveriam se preocupar é com o descarte do lixo hospitalar, (60%) vão parar em lixões e com decomposição de resíduos de esgoto em aterros, emissão de diesel de ônibus e caminhões, queima de madeira em residências e usinas a carvão.
Hoje a engenharia pode oferecer solução de destruição térmica ambientalmente correta com conceito moderno para gestão de resíduos sólidos e lixo urbano. Hoje os sistemas de tratamento térmico de resíduos em grandes volumes são os mais avançados e modernos, além da emissão controlada, você ainda consegue diminuir o volume de início em até 90%, e com o calor, você consegue energia elétrica ou vapor para uso industrial.
Podemos assumir que a utilização de resíduos para produzir energia economiza, em média, uma quantidade de combustíveis fósseis correspondente às necessidades de aproximadamente 700.000 pessoas. O tratamento térmico de aproximadamente 2 kg de resíduos domésticos tem um poder calorífico de aproximadamente 8.000 kJ/kg pode produzir 1 kWh de potência. Essa energia pode manter acesa uma lâmpada de 40 watts por aproximadamente 25 horas. Uma solução ambientalmente correta para o lixo doméstico e lixo hospitalar.
“Sabemos, que se for utilizado o tratamento térmico com tecnologia totalmente adequada e eficaz tem sim sua vantagem e seu aspecto positivo”.
Não podemos separar o ser humano e o meio ambiente ou fazermos vista grossa até se esgotarem os recursos naturais. Hoje temos uma indústria que vive na busca da modernidade dos avanços tecnológicos para redução da mão de obra, o que também traz riscos a sociedade. “UM NOVO CONTEXTO CULTURAL AINDA É POSSIVEL”. Primeiro deveremos controlar os empresários que exploram os bens naturais associados a produção predatória com análise dos efeitos negativos e dos riscos gerados pelo modelo da sua produção.
O ser humano está se apropriando indevidamente dos recursos naturais (agua, solo, florestas e o habitat de espécies animais) e transformando em sua riqueza. “Quem tirar da natureza tem que devolver o que retirar”. Essa apropriação indevida dos recursos naturais tem efeito devastador e não para de crescer e está se agravando a cada dia. Precisamos pensar como retribuirmos a natureza o que já nos deu e substituirmos processos industrias prejudiciais ao homem e ao meio ambiente.
Precisamos de rumo e foco na escassez e o esgotamento dos recursos naturais do meio ambiente a curto prazo em consideração as novas gerações, sem impor limites no sistema produtivo. O novo discurso ecológico no novo ambiente é alterar, modificar e substituir processos de produção ou substituir serviços por produtos com destinação ambientalmente correta por quem gera ou produz. Os processos de industrialização devem ser reengenheirados e não freados, por discursos de ambientalistas.
Todos precisamos perceber esse cenário consolidado e juntos considerarmos que é preciso buscarmos soluções pertinentes e não mais na esfera individual e sim no contexto global, caso contrário todos estaremos colocando em risco a própria existência da humanidade e do planeta Terra.
Na atual situação do planeta não podemos mais desconhecermos os problemas ambientais que se originou por causa desse modelo de empresas prejudiciais. Vamos marcar o “novo” com uma melhor relação entre o homem e o meio ambiente, ao invés de criarmos problemática ambiental originadas de ambientalistas, ongs e outras instituições que não será o resultado para o êxito de uma solução ambientalmente correta.
Vamos destacar, valorizar e buscar soluções na engenharia para buscarmos o desenvolvimento sem deixarmos de cuidarmos do meio ambiente, vamos assim preservar o sistema econômico e o principal valor da natureza que ainda nos resta, replanejamento das nossas atividades ambientais e econômicas.
Finalizando e ressaltando que a baixada santista é o berço de realizações e transformações na saúde como Saturnino de Brito e no meio ambiente como no polo industrial de Cubatão com a instalação de sistemas de controles de poluição do ar e hoje para melhorar temos a Lei 12.305/2010 que regulamenta o tratamento jurídico que melhora atender a busca pelo desenvolvimento sustentável obrigatório para a continuidade no planeta Terra. Só assim iremos cumpri nossa obrigação com o planeta e as futuras gerações. Engenheiro Carlos Alberto Telles, amigo do meio ambiente.
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