Fernando Chagas
11/01/2022 - terça às 12h28
Todo início de ano, os analistas fazem projeções econômicas, sociais, políticas, esportivas e astrológicas, para os próximos 12 meses. Agora em janeiro, os comentaristas mantêm o costume e tentam acertar principalmente os números da economia e o resultado da eleição presidencial de 2022.
Nesse contexto, a inflação corrente deverá iniciar 2022 em 10% aproximadamente e terminar em 6% ao ano. Em consequência disso, a Taxa Básica de Juros (Selic) provavelmente alcançará o patamar de 12% no primeiro trimestre e será mantida até dezembro.
Por isso mesmo, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá apresentar uma contração de 0,5% no fim de 2022 e infelizmente o desemprego se manterá em torno de 12% da população economicamente ativa no decorrer do ano, com mínima possibilidade de alteração desse quadro no período.
De outro lado, a disputa pela presidência do País em 2022 será polarizada e violenta entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixando pouco espaço para o surgimento da desejada terceira via eleitoral, pleiteada pelos pré-candidatos Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Sérgio Moro (Podemos), inclusive descartando qualquer surpresa no horizonte.
De qualquer maneira, o presidente eleito terá árdua tarefa a partir de 2023 de recuperar a economia nacional, reduzir o desemprego, aumentar e distribuir a renda população e diminuir a vulnerabilidade social em curto e médio prazos. Para tanto, o novo mandatário precisará sobretudo unir a a nossa Nação em busca da prosperidade de todos.
Enfim, esses prognósticos certamente serão desmentidos parcial ou totalmente pelos dados e fatos ao longo de 12 meses, para o desespero dos especialistas de plantão. Na verdade isso tudo é só aposta.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal BS9
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