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20 ANOS DO FALECIMENTO

João Paulo II: "Deixai-me ir à casa do Pai"

Relatório do Vaticano revela que João Paulo II, seis horas antes de sua morte, fez essa afirmação, com voz tênue e murmurando

Da Redação

02/04/2025 - quarta às 10h17

Hoje, dia 2, a morte do mais santo dos papas, João Paulo II, completa 20 anos. Se não o mais santo, sem dúvida, o mais peregrino: ele viajou a 129 países, contabilizando 1,7 milhão de quilômetros viajados, o que equivale a nada menos do que 42.420 voltas no planeta Terra.

 

Profundamente devoto de Maria, teve como lema em seu pontificado “Sou todo teu, Maria, e tudo o que é meu é teu”, em latim Totus tuus ego sum, Maria, et omnia mea tua sunt. Daí serem suas marcas o apoio à família e à juventude.

 

Polonês, foi o chefe da Igreja Católica no mundo por 26 anos e 5 meses, o terceiro mandato mais longo, em mais de 2 mil anos de história da Igreja. Esteve no Brasil em três ocasiões. Em junho de 1980, quando o País ainda era considerado a maior nação católica do mundo; em 1991, numa visita emocionante a irmã Dulce, que, mesmo doente, continuava trabalhando com assistência a crianças e pobres; e em 1997, para participar do “II Encontro Mundial do Papa com as Famílias”, no Rio de Janeiro. Na ocasião, posicionou-se contra o divórcio, meios contraceptivos e o aborto.

 

João Paulo II escreveu 14 Encíclicas. Na quarta delas, “Trabalhando duro”, em latim Laborem Exercens, exaltando o significado do trabalho humano que nunca deve ser reduzido a uma mera mercadoria, uma vez que ele é peça fundamental  na consolidação da dignidade da pessoa humana. Em linhas gerais destaca a prioridade que os trabalhadores têm sobre o capital e recusa o coletivismo da propriedade e os abusos existentes no capitalismo.

 

Por muitos, o hoje São João Paulo II ele é  tido como o melhor e maior papa de todos os tempos, tendo tido um modelo de vida cristã autêntica, que soube correlacionar os desafios do mundo moderno com os ensinamentos de sua Igreja. A preocupação com os jovens, sua incansável defesa da vida, seu diálogo inter-religioso e seu chamado à santidade são elementos que continuam necessários, mas que já estiverem mais presentes.

 

Acometido pela doença de Parkinson, João Paulo II alimentou-se, durante a última semana de vida, com a ajuda de uma sonda nasal. No dia de sua morte, sofreu um choque séptico, que evoluiu para um colapso circulatório, devido a uma infecção urinária.

 

Nada menos do que 79 chefes de Estado acompanharam o funeral do papa polonês. Houve quem tenha esperado mais de 24 horas para ver  o seu corpo. No limite de sua capacidade, a Praça de São Pedro ficou completamente em silêncio, por vários minutos, em homenagem a João Paulo II.
 

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